Esporte

Jobson admite ansiedade e faz suspense sobre o Bahia

Imagem Jobson admite ansiedade e faz suspense sobre o Bahia
O atacante assinou pré-contrato com Barueri e se for absolvido vai jogar a série B   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/09/2011, às 14h20   Redação Bocão News


FacebookTwitterWhatsApp

O atacante Jobson concedeu a primeira entrevista desde que deixou o Bahia sob fortes acusações de indisciplina e de comprometer o clima entre os jogadores, devido a falta de comprometimento com o clube. Na matéria publicada pelo jornal Extra do Rio de Janeiro, o artilheiro não entrou em detalhes sobre o que levou à dispensa do tricolor, mas deixou no ar a opinião de que teriam cometido alguma injustiça com ele.

De acordo com Jobson, no momento certo, a verdade virá. “Cheguei com muita desconfiança, mostrei para a torcida do Bahia (potencial) e a torcida me ajudou muito. Quando eu fui para a Suíça (para o julgamento), eles oraram por mim. Tenho um carinho muito grande pela torcida do Bahia. Mas os meus problemas certinhos com o Bahia ainda não falei, vou falar no momento certo e a galera vai ver. É um problema entre eles que eu vou falar depois: saí de lá como ídolo e vou virar vilão? Não, né”, afirmou ao impresso fluminense.

O jogador confirmou a ansiedade que o acompanha e reconhece que isto pode ter influenciado na queda de rendimento, apontada pelo então técnico do Bahia, Renê Simões.

Confira a entrevista na íntegra

Após novo adiamento da divulgação da sentença, o que passa pela sua cabeça?

Na verdade, não vou esconder que deixa um pouco ansioso, né. Porque adiou pela terceira vez. Já era para ter saído há muito tempo (a sentença). Então, agora é ficar na espera para poder voltar a jogar.

Você tem esperança que será absolvido?

O que me deixa confiante é, primeiro, a fé, que é em Deus. E que as coisas se acertem, né. Fui quatro vezes sorteado no exame antidoping (pelo Bahia). Eles (membros do Tribunal Arbitral do Esporte) viram que deu tudo negativo também e que realmente sou um cara mudado. Hoje, sou tranquilo...

Nos últimos jogos pelo Bahia, o Renê Simões disse que você estava mal, com a cabeça distante... Quais eram os problemas?

O caso foi que nesses jogos que ele (Renê Simões) falou realmente pode ter me atrapalhado um pouco porque estava muito em cima (do anúncio da sentença). Eu estava preocupado e ansioso para sair logo. O certo agora é só esperar.

Diante da indefinição, dá para pensar em futuro?

As chances de ir para fora, como todo mundo sabe aí que a janela fechou para a Europa e tudo, não existem. Mas tem para Arábia, esses lugares. Mas se tiver que ficar no Brasil, tenho que ficar os três meses. Inclusive, já assinei um pré-contrato com o Barueri. Eu tenho que jogar a Série B. Então, os caras me ofereceram todas as condições, que é o Furlan (Rubens, prefeito da cidade). Agora é pensar aí até o dia 12 (de setembro) para voltar a trabalhar.

É um misto de confiança e pé atrás?

Na realidade, assinei um pré-contrato com os caras. Os caras ficaram de me adiantar uma coisa, sentei com ele, com o Furlan (prefeito da cidade). Então, agora é esperar mesmo o julgamento para ver. Se vou ou não.

Jobson, o que você fala da dispensa do Bahia?

Não quero falar agora. Preferi ficar calado porque vou falar no momento certo, toda a verdade no meu caso no Bahia. Cheguei com muita desconfiança, mostrei para a torcida (potencial) e a torcida me ajudou muito. Quando eu fui para a Suíça (para o julgamento), eles oraram por mim. Tenho um carinho muito grande pela torcida do Bahia. Mas os meus problemas certinhos com o Bahia ainda não falei, vou falar no momento certo e a galera vai ver. É um problema entre eles que eu vou falar depois: saí de lá como ídolo e vou virar vilão? Não, né.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp