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Andrés Sanchez volta à presidência do Corinthians após 6 anos

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Eleito neste sábado (3), deputado federal comanda o clube até o fim de 2020  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 03/02/2018, às 18h26   Folhapress


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Andrés Navarro Sanchez, 54, foi eleito neste sábado (3) para presidir o Corinthians pelos próximos três anos. Na eleição com o maior número de candidatos da história do clube (cinco), Sanchez obteve 1.235 votos.

O anúncio da vitória de Sanchez pela comissão eleitoral foi recebido com gritos de "o Andrés voltou". Ele retorna ao cargo que ocupou em 2007 e 2011.

A saudação foi o estopim para um início de tumulto que interrompeu a entrevista coletiva de Andrés Sanchez.

Ele também foi alvo de protestos de adversários, especialmente integrantes de organizadas, que reclamaram que no Corinthians "não tem burguês" e que Andrés deveria ter" respeito com a torcida do Timão". Um copo cheio de cerveja foi atirado no presidente eleito, que não teve reação.

Ele foi levado por seguranças do Corinthians para dentro de um banheiro feminino enquanto adversários e aliados do novo presidente trocavam ameaças e empurrões. Saiu 15 minutos depois, escoltado por seguranças e sócios que usavam camisas de sua campanha.

O resultado significa também a continuidade no poder do grupo político "Renovação e Transparência", que chegou ao poder com Sanchez em novembro de 2007, após o impeachment de Alberto Dualib, e se manteve com os presidentes que o sucederam: Mario  Gobbi e Roberto de Andrade.

Sanchez se elegeu com a plataforma de manter a filosofia que conquistou nos últimos dez anos alguns dos títulos mais importantes da história do clube, como os Brasileiros de 2011, 2015 e 2017, a Libertadores de 2012 e o Mundial daquele mesmo ano.

No início reticente em apresentar a candidatura, já que também é deputado federal pelo PT em São Paulo, Sanchez aceitou concorrer porque viu que era a única alternativa para manter seu grupo unido.

Ele fica no cargo até dezembro de 2020, quando vão acontecer novas eleições.

Em segundo lugar no pleito ficou Paulo Garcia, com 832 votos, seguido por Antonio Roque Citadini (803), Felipe Ezabella (461) e Romeu Tuma Júnior (278).

Classificação Indicativa: Livre

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