Esporte

América do Sul quer expulsar o presidente da CBF do Conselho da Conmebol

Glaucon Fernandes/Agência Eleven/Gazeta Press
Na CBF, a possibilidade de tirar o Coronel Nunes do Conselho é tida como quase impossível  |   Bnews - Divulgação Glaucon Fernandes/Agência Eleven/Gazeta Press

Publicado em 15/06/2018, às 15h14   Redação Galáticos Online


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A Conmebol "quer a cabeça" do presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes. O voto do Brasil no Marrocos para sede da Copa de 2026 – quando o combinado era votar na América do Norte – não foi digerido pela entidade que manda no futebol sul-americano. Ao que tudo indica, a crise só vai ter fim quando o Coronel Nunes, como gosta de ser conhecido, deixar o Conselho da Conmebol.

Na CBF, a possibilidade de tirar o Coronel Nunes do Conselho é tida como quase impossível. Afinal, ele é o presidente – e ele teria que assinar a própria saída.

O Conselho é formado pelos 10 presidentes das associações nacionais de futebol da Conmebol. É a instância que toda todas as decisões importantes da entidade – como, por exemplo, apoiar formalmente os EUA na disputada pela Copa de 2026. Cada integrante do conselho recebe um salário mensal de US$ 20 mil.

Embora o Coronel Nunes não tenha violado nenhuma regra escrita, a Conmebol ameaça até abrir uma investigação em seu Comitê de Ética para investigá-lo. Seria mais um constrangimento para a CBF, que passou os últimos três anos tentando explicar ao mundo porque seu então presidente, Marco Polo Del Nero, não viajava para o exterior.

A Conmebol está disposta a repetir com Nunes a mesma fórmula adotada nos três anos em que Del Nero era presidente da CBF, mas não saía do Brasil – aceitou outro representante brasileiro no Conselho da entidade. O escolhido foi Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista. Se tal solução for repetida, a Conmebol espera que Rogério Caboclo assuma o lugar de Nunes.

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