Em relação às três últimas rodadas anteriores, até que progredimos. O Bahia fez um bom primeiro tempo contra o Fluminense, no Rio de Janeiro, mas foi arredio no segundo tempo e acabou levando um gol, acumulando mais uma derrota. O Vitória foi muito valente no tempo inicial, até que mereceu mais do que 1x0 sobre o Atlético/MG, no Barradão, em Salvador, mas deu sopa na etapa final, e acabou empatando.
Os progressos foram táticos, com alguns jogadores já produzindo mais e os técnicos encontrando o início de soluções para posições críticas. É possível que o colombiano Camilo Angulo, ao mostrar muita tranquilidade na escalação de primeira, tenha amplas condições de resolver um grave problema tricolor, que tem sido a lateral-direita em que, já sem a confiança da torcida, o garoto Madson tem se desesperado para levar em frente a missão de titular.
Outra coisa. Feijão não pode mais ficar na reserva, só falta mesmo ao garoto uma orientação de que ele tem de bom futebol e não pode jogar com tanta rispidez, como tem feito em alguns lances, até passíveis de punições rigorosas da arbitragem. No mais, ele é bom, conhece do ofício, dar mobilidade e vida ao meio-campo de seu time.
No Vitória, a entrada de Kadu na zaga, ao lado de Victor Ramos, deu outra estabilidade e parece que o treinador está recuperando a autoestima de Marquinhos, que jogou bem quando entrou no segundo tempo contra o Flamengo, no Rio, e que foi o melhor jogador rubro-negro no empate com o Atlético.
O problema está agora na reação dos nossos times nos próximos jogos. Afinal, neste meio de semana, inicia-se a nova fase e, qualquer tropeço imprevisto será fatal, porque não haverá mais tempo de recuperação, pois, o campeonato chega logo na sua trigésima rodada e, daí pra frente, ou se faz cálculos para chegar entre os 10 melhores ou para não cair na zona do rebaixamento.
É bom levar este alerta na cabeça em todos os jogos deste recomeço de campeonato, sob pena de amargar grandes desilusões.
