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Carneiro foi condenado a pagar R$ 80 mil ao Vitória em 2017 após perder ação na Justiça

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A ação movida por Paulo cobrava cerca de R$ 820 mil do Vitória alegando ter sido obrigado a firmar contrato de prestação de serviço e receber parte de sua remuneração por uma empresa de sua propriedade  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 01/10/2019, às 12h58   Redação Galácticos Online



É de conhecimento de todos que as últimas gestões do Vitória foram vexatórias e refletem a incompetência dos dirigentes que passaram pelo clube até os dias de hoje. Foi se apegando a isso que os rubro-negros decidiram dar uma chance a Paulo Carneiro de assumir o clube, sonhando em repetir o protagonismo que o Leão já teve no cenário nacional. No entanto, após cinco meses de gestão, o que se vê é a repetição de problemas que levaram o Vitória ao abismo.

Antes tratado como “mito”, Paulo Carneiro agora vê o "namoro" da torcida chegando ao fim após uma série de resultados ruins. Agora, a maior organizada do clube, enfim, acordou e foi até o aeroporto protestar no desembarque dos jogadores após mais uma derrota na Série B.

Mas será que Carneiro era mesmo esse "mito" que muitos pintavam? O Galáticos Online apurou que o cartola foi condenado a pagar uma quantia de R$ 80 mil ao Vitória em 2017 após perder uma ação contra o clube no de 2017.

A ação movida por Paulo cobrava cerca de R$ 820 mil do Vitória alegando ter sido obrigado a firmar contrato de prestação de serviço e receber parte de sua remuneração por uma empresa de sua propriedade chamada "Carneiro Assessoria Financeira".

No entanto, a juíza Fernanda Marinho Silva Gordinho julgou o processo como improcedente e condenou o cartola a pagar as despesas processuais e honorários advocatícios equivalente a 20% sobre o valor conferido à causa. Sendo assim, Carneiro teria que pagar cerca de R$ 80 mil ao rubro-negro baiano. A pergunta que não quer calar é: iai, pagou?

Entenda o caso

Em 2013, o contrato para a prestação de serviço foi assinado pela empresa do ex-dirigente, a Carneiro Assessoria Financeira Ltda e o clube. Pelo Vitória S/A, assinaram Valter Seijo e Jorge Valderrama. Representando a pessoa jurídica, assinou Giovânia Pereira, que era, na época, esposa de Paulo Carneiro.

De acordo com o contrato estabelecido entre as partes, o então presidente Paulo Carneiro teria que receber mensalmente a quantia de R$ 40.550,00 para prestar o serviço que, pelo menos na teoria, fazia parte das suas funções como dirigente do clube.

Um “mito” com histórico de ações contra o clube

Não é a primeira vez que o ex-presidente do clube ingressa com uma ação judicial contra o Vitória. Em abril de 2008, a Justiça do Trabalho negou o pedido de indenização de R$ 10 milhões pedido por Paulo Carneiro, contra o clube. Para a juíza Vivianne Tanure Mateus, da 13ª Vara, não ficou provado vínculo empregatício do clube para com Paulo Carneiro, invalidando a alegação do ex-presidente.

O processo tem duas partes. A primeira é a rescisão contratual, em 2005, calculada pelos advogados de Carneiro em cerca de R$ 1,5 milhão, com base no salário mensal de R$ 40.550,00 pagos pelo Vitória S/A, aprovado pelos sócios majoritários, no caso o Exxel Group, além dos votos a favor dos conselheiros do Esporte Clube Vitória.

O segundo processo é de danos morais, calculado em R$ 8,5 milhões. Paulo Carneiro se diz vítima de falsa acusação que ele teria sacado cheques do Vitória na boca do caixa sem dar baixa no clube.

O Galáticos Online teve acesso ao processo movido contra o Vitória em 2017. Confira:

Classificação Indicativa: Livre

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