Esporte
Divulgação/ InstagramPublicado em 17/05/2020, às 17h02 Yasmim Barreto
Com o cenário de pandemia do novo coronavírus, diversos países tiveram que submeter-se ao isolamento social para tentar conter a proliferação do vírus, e com isso o afastamento de familiares e amigos tornou-se um desafio para enfrentar momentos tão difíceis como a quarentena.
No entanto, a lacuna de afeto, amparo e convivência com pessoas próximas é uma realidade vivida muito antes da Covid-19 por pessoas LGBTQ+. Por isso, no Dia Internacional Contra a LGBTfobia, comemorado neste domingo (17), o Esporte Clube Bahia (ECB) mais uma vez mostra que o esporte também é um âmbito político e chama atenção para o “isolamento social” da população que não corresponde aos padrões heteronormativos.
“Isola pessoas da família, tira empregos de muita gente. Uma doença sem vacina, sem cura, mas há tratamento. Imagine se seu isolamento social durasse anos ou até uma vida inteira? Essa é a nossa dor, chega dá falta de ar! Lave o preconceito com agua e sabão e faça a sua parte. Quando seu isolamento social passar, queremos que o nosso passe também”, diz a campanha.
Assista ao vídeo:
Dia Internacional Contra a LGBTfobia
Há 30 anos, no dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças. Antes disso, diversos países encaravam a não-heterossexualidade como um desvio patológico que poderia ser tratado: a cura gay.
Em 2019 a causa LGTBQ+ conquistou mais uma vitória. O Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu a liminar que suspende a decisão que proibiu o Conselho Federal de Psicologia de impedir que a categoria atenda e estude casos à orientação sexual egodistônica.
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