Gilberto se iguala a Zé Carlos e entra na lista dos 35 maiores artilheiros do Bahia

O gol marcado na vitória sobre o Melgar-PE, na noite desta quinta-feira (5), teve um gosto especial para o atacante Gilberto, do Bahia.

Ao balançar as redes no triunfo por 4x0 do Esquadrão pela Sul-Americana, o centroavante chegou ao seu gol de número 50 com a camisa tricolor e entrou para uma seleta lista: a dos 35 maiores artilheiros da história do clube.

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Gilberto igualou a marca de Zé Carlos, ídolo da torcida campeão brasileiro de 1988, além dos centroavantes Carlinhos Gonçalves e Camerino, segundo estatísticas oficiais do clube.

O atual camisa 9 do Esquadrão marcou o quarto gol do triunfo que garantiu a classificação do Bahia às oitavas de final da competição continental. Com quatro tentos, Gilberto é o atual artilheiro do torneio, ao lado do atacante Barcelo, do Emelec-EQ, já eliminado.

Na temporada, são 12 gols em 30 jogos (um a cada 2,5 partidas). A média é inferior à do ano passado, quando balançou as redes 29 vezes em 58 partidas - um tento a cada dois jogos. Em 2018, ano da sua chegada ao clube, Gilberto entrou em campo 25 vezes e fez 9 gols.

'Quero que passe'

Em conversa com o BNews, o meia-atacante Zé Carlos, "alcançado" por Gilberto, contou que assistiu ao jogo de ontem e ficou contente com a marca atingida pelo centroavante. 

"Fiquei muito feliz com isso. Num momento muito delicado que o nosso clube tá passando, um jogador alcançar essa meta. Eu quero que Gilberto passe. Eu quero que Gilberto ajude o Bahia, como torcedor do clube. Fiquei muito feliz por ser lembrado, claro, por ter feito essa quantidade de gols mesmo jogando numa posição diferente", afirmou.

Zé Carlos em ação pelo Bahia em 1988

"Quero que Gilberto ultrapasse essa marca nossa, que tá igualada agora, e que ajude o Bahia. Espero que outros jogadores se espelhem nisso, e possa tá fazendo gols, poque assim, ele fazendo gols, nosso clube vai tá mais forte. A gente não tá aqui pra ficar com a eternidade não", acrescentou.

O camisa 10 da conquista de 88 lembrou, ainda, da marca "especial" com a camisa do clube.

"Uma coisa é você chegar a essa marca no Atlético [Mineiro], no Internacional ou qualquer outro clube que eu joguei. Essa marca eu cheguei no clube que eu sempre torci. E quando vejo agora que jogadores se aproximam dessas marcas, se aproximam de outros jogadores que fizeram mais gols do que eu, com certeza nosso Bahia vai tá lá em cima, vai tá bem na competição, vai tá bem no que tá disputando [...] É a terceira estrela que a gente quer", finaliza.