O problema não se resume aos resultados conseguidos nesta segunda rodada do Brasileiro. Só que o Bahia era favorito contra o Figueirense, entrou em campo e confirmou isso. Jogou com personalidade, ganhou por 2x0, em momento algum teve seu triunfo ameaçado pelo time catarinense.
Enquanto isso, o Vitória também entrou favorito contra o Atlético/PR, chegou a colocar 2x0, mas não teve forças emocionais para manter o resultado, fazendo a sua torcida acumular mais um vexame.
Outros aspectos importantes: o Tricolor tem consistência, ambiente de efeito moral elevado, vive um momento de grande conceito junto à sua torcida. Seu treinador, Marquinhos Santos, tem o time nas mãos, encontrou um esquema muito compacto, deu liga ao time. Já o Rubronegro, desde que perdeu alguns jogadores, como os zagueiros Kadu e Vicor Ramos, o e os atacantes Escudero e Maxi Biancucchi.
Assim o Bahia, neste momento, cria a perspectiva um bom Brasileirão, pois a vitória de 2x0 sobre o Figueirense foi inquestionável, mesmo fora de casa, enquanto o rival precisa superar seus problemas emocionais e contratar jogadores de melhor qualidade. Ao ceder o empate ao Atlético/PR, em seus domínios, após estar vencendo por 2x0, aumentou o descrédito na sua quarta competição, já que foi um desastre nas Copas do Nordeste e do Brasil e perdeu a decisão baiana de forma tão dolorida.
Mas o Brasileiro só está começando e ainda há não se deve apontar vencedores nem derrotados.
Edson Almeida* é comentarista esportivo do Galáticos na Itapoan FM
