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Justiça irá ouvir Gabigol por aglomeração em cassino clandestino

Divulgação/Polícia Civil
Jogador foi flagrado pela Polícia Civil em um estabelecimento em São Paulo   |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Civil

Publicado em 22/03/2021, às 18h06   Redação BNews


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A Justiça de São Paulo irá ouvir o atacante Gabriel Barbosa, do Flamengo, por descumprir a quarentena e estar em um cassino clandestino de luxo com aproximadamente 150 pessoas, na Zona Sul da cidade. O jogador foi flagrado, na madrugada de domingo (14), pela Polícia Civil no local.

A audiência virtual de Gabigol está marcada para as 15h do dia 20 de abril. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) propôs uma transação penal para Gabigol: que pague 100 salários mínimos (ou R$ 110 mil) ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente em troca da extinção do processo contra ele.

"O fato merece atenção e comporta diligências complementares. O processo, por isso, irá prosseguir tão somente pela infração da medida sanitária, conservando-se eventuais medidas cautelares já determinadas [...] A existência do cassino clandestino e seus desdobramentos, com possível lavagem de capitais, deverá ser melhor apurado em inquérito próprio", escreveu o juiz Fabricio Reali Zia, da Vara do Juizado Especial Criminal (Jecrim) no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste da capital. 

De acordo com o juiz Fabricio, a suspeita da realização de jogo de azar dentro do prédio ainda será investigada pela polícia. Jogos de azar são considerados contravenção penal e estão proibidos no Brasil há 75 anos.

Em entrevista à TV Globo, o atacante do Flamengo afirmou que "faltou sensibilidade" de sua parte ao frequentar o local, em evento lotado, no meio de uma pandemia. Mas ressaltou que utilizava máscara e álcool gel. "Estava ali com meus amigos, feliz de estar com eles, um momento que a gente quase não tem", disse o jogador.

Segundo a polícia, o atacante foi encontrado embaixo de uma mesa no momento da abordagem.

"Não tenho costume de jogar, a única coisa que eu jogo é videogame. Estava com meus amigos, a gente foi comer. Quando estávamos indo embora, a polícia chegou mandando todo mundo ir para o chão", afirmou o jogador na entrevista.

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