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Embalada por campanha histórica, Juazeirense quer ser 'terceira força' do futebol baiano

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Próxima meta do Cancão de Fogo, agora, é buscar uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook/Juazeirense

Publicado em 09/04/2021, às 17h33   Léo Sousa


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Embalada pela classificação histórica para a terceira fase da Copa do Brasil, conquistada nos pênaltis após reagir ao placar de 3 a 0 diante do Volta Redonda-RJ, a Juazeirense já sonha com voos mais altos.

Com a garantia da vaga inédita, o clube de Juazeiro já colocou nos cofres R$ 2,935 milhões em premiações por fase da competição nacional (R$ 560 mil da primeira, R$ 675 mil da segunda e R$ 1,7 milhão da terceira).

Só as duas primeiras compensações, juntas, superam o que o clube projetou em receitas para todo o ano de 2021. O orçamento previsto no início da temporada era de R$ 1,2 milhão. No total, 700 mil reais foram distribuídos em prêmio aos jogadores pelas classificações.

A meta agora, de acordo com o presidente Roberto Carlos, é buscar a vaga para as oitavas de final da Copa do Brasil. "Estamos preparados para ir mais longe ainda", disse o dirigente, que também é deputado estadual, em entrevista ao BNews.

O adversário ainda será conhecido em sorteio da CBF. O confronto será uma oportunidade para a Juazeirense igualar o feito histórico do Fluminense de Feira, único clube baiano fora Bahia e Vitória a chegar às oitavas do maior torneio mata-mata brasileiro, em 1991.

Terceira força

Além de se tornar a equipe do estado com melhor campanha na Copa do Brasil fora a dupla Ba-Vi, o Cancão de Fogo visa outro objetivo, muito disputado: se consolidar como a terceira força do futebol da Bahia.

Fundada em 2006, a Juazeirense disputa o Campeonato Baiano Série A de forma consecutiva desde 2012. Em cinco oportunidades, terminou o estadual em terceiro colocado.

Atual líder da primeira fase, o clube quer chegar, pela primeira vez, à final do Baianão. "Vamos buscar ser finalista. Chegando na final, claro, você vai fazer de tudo pra ganhar", afirma o presidente. 


Roberto Carlos, presidente da Juazeirense

"O que nós estamos querendo e buscando é ser a terceira força da Bahia no cenário do futebol nacional. A Juazeirense, durante cinco anos, pelo ranking nacional, foi a terceira força do futebol da Bahia, perdendo esse ano para o Jacuipense, que teve boa participação no Brasileiro", acrescenta Roberto Carlos.

Além do Campeonato Baiano e da Copa do Brasil, o Cancão de Fogo tem no seu calendário em 2021 a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro.

Em 2017, o clube se tornou o primeiro time baiano a conquistar o acesso à Série C - até 2019, a terceira era a última divisão do Brasileirão. No ano seguinte, porém, a Juazeirense não conseguiu se sustentar na Terceirona, e foi rebaixada.

CT

Com o dinheiro das premiações da Copa do Brasil, a diretoria do clube de Juazeiro pretende iniciar à construção de um centro de treinamentos. "Não dá pra terminar, mas pelos menos, dar início", explica o presidente. 

Atualmente, a Juazeirense treina em um campo society de um empresário parceiro e, por vezes, no estádio Adauto Moraes, da prefeitura de Juazeiro, onde manda os seus jogos. 


Adauto Moraes, o Adautão, "casa" do Cancão de Fogo (foto: Canindé Pereira/América FC)

O plano, segundo o dirigente, é fazer a construção por etapas: inicialmente, dois campos de futebol e um alojamento para os atletas. "O restante, a gente vai construindo quando conseguir recursos", finaliza.

Classificação Indicativa: Livre

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