‘Revolta da Caxirola’: Ministro e empresa fabricante do produto citam episódio
Instrumentos foram atirados por torcedores no gramado da Arena | Leogump Carvalho
Publicado em 29/04/2013, às 17h50 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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A caxirola, instrumento patenteado pelo cantor tricolor Carlinhos Brown para ser a sucessora da vuvuzela - corneta utilizada na Copa da África do Sul - na Copa de 2014, foi distribuída na Arena Fonte Nova neste domingo (28), mas sua estreia não foi nada animadora.
O chocalho que é produzido pela multinacional americana The Marketing Store, com plástico verde de cana-de-açúcar da Braskem foi usado de forma indevida e virou uma arma como forma de protesto nas mãos dos torcedores do Bahia contra o mau desempenho dos jogadores do time em campo.
Indignados com a derrota do Tricolor, os torcedores arremessaram o objeto em campo, paralisando a partida. Os próprios jogadores do Bahia ajudaram a limpar o gramado para que a partida fosse reiniciada.
Por meio de nota oficial, a empresa responsável pela fabricação do produto informou que não se pode "relacionar esse ato, realizado por poucas pessoas, como um padrão ou desfavorecendo o sucesso da caxirola" e que a torcida do Bahia está "passando por problemas internos".
A notícia do arremesso da caxirola no gramado pelos torcedores chegou ao ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, que estava no 12º Fórum de Comandatuba, um dos principais encontros empresariais do País, no resort Transamérica Ilha de Comandatuba.
Segundo o Jornal Estadão, ao ser informado sobre o ocorrido com o instrumento, que recebeu as chancelas do ministério e da Fifa para ser produto oficial da Copa, Rebelo ficou sem reação.
"Não é boa notícia", disse Rebelo. Depois, tentou minimizar o fato. "Não necessariamente vai acontecer algo semelhante se o Brasil estiver perdendo uma partida na Copa", complementou
Foto: Leogump Carvalho // Ag. Estado
Nota originalmente postada às 14h do dia 29
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Leogump Carvalho
