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Presidente da Catuense é absolvido no TJD e clube segue na primeira divisão

Imagem Presidente da Catuense é absolvido no TJD e clube segue na primeira divisão
Em votação e por 3 votos a 3 o mandatário do clube de Catu foi absolvido  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/01/2014, às 08h51   Redação Galáticos Online (@galaticosonline)



A tarde desta segunda-feira (6) foi bastante movimentada no Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA). O famoso caso da ‘mala preta’ do Campeonato Baiano da 2ª divisão foi a julgamento no Tribunal Pleno, onde foi pedido a punição da Catuense e o banimento do presidente do clube, Roberto Pena, do futebol.

Houve divergência na votação e por 3 votos a 3 o mandatário do clube de Catu foi absolvido. Pela lei, o empate na votação favorece o acusado. Já em relação ao clube, fica mantida a decisão da 1ª Comissão Disciplinar e mantiveram a Catuense na 1ª Divisão do Baianão 2014.

O presidente do TJD-BA, Luís Henrique Maia, foi o responsável por conduzir o caso no plenário do órgão no edifício Palácio dos Esportes, Praça Castro Alves. O auditor Fábio Periandro, relator do processo, deu o primeiro voto no recurso do Camaçari contra a Catuense, acusada de ter pago a jogadores do Ipitanga para caírem em campo em jogo válido pela 2ª divisão em 2013.

Periandro votou pela manutenção da decisão em 1ª instância da comissão disciplinar, que absolveu a Catuense. O auditor revelou que não há provas do pagamento à Catuense, mas alegou que houve falta grave do Ipitanga e que este deve ser punido.

Em seguida, o auditor Luís Cláudio Amado disse que houve erros desde o início do processo, já que não foram citadas, nem denunciadas, pessoas, atletas, dirigentes, além do Ipitanga. Sendo assim, Luís divergiu e votou pela condenação da Catuense.

Os auditores Álvaro Dultra e Domingos Arjones seguiram o colega e votaram pela condenação. João Paulo Oliveira e Ronaldo Melo Martins da Costa optaram por seguir o relator e pediram a absolvição.

O resultado ainda cabe recurso. O Camaçari ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro.

Entenda o caso

O Camaçari, no dia 29/06/2013, entrou em campo, pela segunda divisão do Campeonato Baiano, já sabendo do resultado da última partida da Catuense, que havia se despedido da competição desde o dia 16/06/2013 vencendo o Ypiranga por 1 a 0, 13 dias antes do jogo entre Camaçari x Ipitanga. Sendo assim, para se classificar à próxima fase da competição, o Camaçari precisaria fazer um saldo de 6 gols na última partida, o que poderia ter ocorrido, não fosse o “cai cai” de jogadores do Ipitanga em campo.

Aos 12 minutos do segundo tempo, quando a partida foi encerrada por falta de jogadores do Ipitanga em campo, o Camaçari vencia o Ipitanga pelo placar de 4 a 0. Faltavam mais 33 minutos para o encerramento normal do jogo.

Sendo assim, a Catuense terminou se classificando com 13 pontos ganhos, 4 vitórias e saldo de 1 gol. O Camaçari, com o placar de 4 a 0 em sua última partida, encerrou o campeonato com 13 pontos, 4 vitórias e saldo negativo de 1 gol. Com mais dois em seu favor, o Camaçari eliminaria a Catuense e estaria na disputa da semifinal do campeonato, lutando pelo acesso contra o Itabuna. No entanto, foi a Catuense quem se beneficiou com o resultado do “cai cai” e garantiu a vaga mesmo sem jogar.

Postada às 20h16 do dia 06 de janeiro

Classificação Indicativa: Livre

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