Esporte

Em nota, Barça se diz 'indignado' com denúncia sobre o contrato de Ney

Publicado em 11/01/2014, às 21h02   Redação Bocão News (twitter:@bocaonews)



Após a polêmica criada na Espanha por um sócio do Barcelona, que acusa o presidente do Sandro Rosell de ter desviado € 40 milhões (cerca de R$ 128 milhões) na negociação de Neymar, o que fez o promotor José Perals, da Audiência Nacional, solicitar a apresentação dos contratos entre as partes, o clube reagiu de forma dura. Em nota divulgada na manhã deste sábado, o Barça se diz "indignado" com a situação criada e que o processo é considerado infundado e imprudente.
Segundo Perals, há informações controversas relativas a valores nos documentos firmados, o que abre margem para que a investigação siga em frente. Porem, o clube diz que em dezembro já foi entregue toda a documentação contratual sobre a negociação para a Justiça e não existe mais motivos para uma nova ação do promotor.
Durante uma assembleia geral para os sócios do clube catalão, em outubro de 2013, o diretor financeiro do Barça, Javier Faus, revelou o gasto com a negociação atingiu € 65 milhões (cerca de R$ 194 milhões), mais do que os € 57 milhões (R$ 170 milhões) anunciados inicialmente, incluindo o pagamento de luvas a Neymar, além de comissões de empresários.
Confira parte da nota do Barcelona
O Futebol Clube Barcelona (FCB) quer expressar sua indignação mais forte em relação ao pedido do Promotor da audiência Nacional sobre a assinatura de Neymar da Silva Santos Junior emitido este na sexta-feira. É incomum que o Ministério público, após ter solicitado os contratos com o jogador e as contas anuais do clube, solicitar agora um novo procedimento. Tem se estendido desnecessariamente, um processo que sempre consideramos infundado e imprudente. A operação de Neymar Da Silva juntou Santos Junior era complexa, uma engenharia para negociar. Nossos concorrentes estavam dispostos a fazer a mesma operação e por muitos mais dinheiro, mas o FCB adiantou-se pela experiência e habilidade de sua equipe de negociação. Esta complexidade contratual, chamada pela acusação em seu relatório "simulação o contrato ", não constitui em si um crime. Acreditamos que no relatório, o Ministério público cometa um erro em entender o contrário. Perante a gravidade destes atos, apesar de contar com a boa ação da justiça, nós estamos fortes na defesa do Presidente. 
Barcelona, sábado, 11 de janeiro de 2014

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