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Dívidas do Vitória com o Banco Central foram contraídas em gestão anterior

Imagem Dívidas do Vitória com o Banco Central foram contraídas em gestão anterior
Os valores se referem a venda de atletas como Rodrigo, Ramon Menezes e Vampeta  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/02/2014, às 06h42    Tarso Duarte (@tarsoduarte) Galáticos Online


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Após ser apontado como um dos clubes que tem dívidas com o Banco Central por conta de taxas não pagas, quando transferiu jogadores para o exterior, o Vitória resolveu esclarecer a situação.

Através de nota assinada pelo presidente do clube, Carlos Falcão, a direção rubro-negra explicou que está ciente da situação, mas que as dívidas foram contraídas pela gestão que ficou no Barradão até 2005, quando o Leão foi rebaixado para a terceira divisão.

Ainda de acordo com a nota, os valores se referem a venda de atletas como Rodrigo, Ramon Menezes e Vampeta, e que os responsáveis pelas transações feitas na época também devem ser acionados para dar explicações sobre a dívida.

Confira a nota completa:

"O Esporte Clube Vitória, considerando as recentes notícias publicadas na mídia local e repercutidas nacionalmente, sobre supostas dívidas existentes do clube com o Banco Central do Brasil, vem a público fazer os necessários esclarecimentos:

1 – Tramita perante a Justiça Federal da Bahia uma ação de execução promovida pelo Banco Central do Brasil, decorrente de pagamentos e comissões realizadas em operações de transferências internacionais de atletas, que estariam em desacordo com as normas da entidade;

2 – Essas transferências ocorreram entre os anos de 1994 a 2000 e correspondem à venda dos atletas Rodrigo, Ramon Menezes, Vampeta, dentre outros, aos clubes Valencia, Bayern e PSV.

3 – Segundo o Banco Central, o valor total dessas operações perfizeram o montante de US$10.900.00 (dez milhões e novecentos mil dólares), dos quais não foram numerários totalmente creditados em conta do clube, ou seja, não foram internalizados no Brasil, tendo por isto, sido instaurado um Auto de Infração “por sonegação de ingresso de divisas relativas à venda dos atletas” (sic).

4 – Naquele período exercia a presidência e a vice-presidência financeira do Esporte Clube Vitória, os Srs. Paulo Roberto Carneiro e Walter Nunes Seijo, respectivamente, que foram também acionados como co-responsáveis pelas apontadas operações de evasão de divisas;

5 – O Esporte Clube Vitória, através de sua diretoria jurídica, vem acompanhando cuidadosamente esse processo como o faz em todas as demandas que envolvem o Clube, valendo-se de todos os mecanismos jurídicos necessários para a defesa da instituição.

Atenciosamente,

Carlos Sergio Falcão
Presidente do Conselho Diretor"


Publicada no dia 3 de fevereiro de 2014, às 16h34

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