Jobson precisará deixar o hotel onde estava hospedado desde a semana passada, pois nesta terça vence a última das cinco diárias que pagou quando ainda tinha esperança de reaver seu passaporte e obter o visto de saída do país.
De acordo com o advogado do atleta, Rodolpho Cézar, o dinheiro de Jobson acabou. “Posso garantir que hoje, ao encerrar a diária do hotel, o Jobson não tem mais condição de custear qualquer tipo de moradia nem como garantir sua alimentação. Quando o clube o retirou do hotel, ele ainda conseguiu alugar um apartamento por um mês, mas não conseguiu renovar o contrato pelo mesmo período. Fechou cinco diárias em um hotel acreditando que as coisas poderiam se resolver, mas o clube (Al-Ittihad) se omitiu. Nem o tradutor nem qualquer outro membro do clube o atenderam. Se ele não conseguir resolver até hoje, pode até mesmo não ter onde dormir”, lamentou o agente em entrevista ao Globo Esporte.
A rescisão de Jobson com o Al Ittihad já foi assinada. Desde então, a expectativa era de que o brasileiro conseguisse regularizar sua situação e, consequentemente, voltasse para o Brasil. O jogo duro dos árabes, no entanto, seguiu, e a defesa do jogador vai atacar em três frentes: recorrerá outra vez à Fifa e levará a questão ao Itamaraty e à Comissão de Direitos Humanos da Arábia Saudita.
O ex-atleta do Bahia não recebe salários há quatro meses e disputou apenas um jogo neste ano. Jobson tem vínculo com o Botafogo até 2015 e está emprestado ao Al Ittihad. O atacante acabou suspenso no clube árabe após se recusar a realizar um exame de antidoping.