Uma equipe de jornalistas foi ao bairro onde mora Patrícia Moreira, a jovem investigada por ato de injúria racial envolvendo o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, na última quinta-feira (21). Lá, encontraram um grupo de amigos negros da moça, que garantem: ela não é “racista”. A conversa aconteceu na zona norte de Porto Alegre.
“Ela é gente boa, vai em roda de samba com preto, gosta de preto, fica com preto. Foi na emoção do momento, ela não é racista. Ela é louca pelo Grêmio, vai em todos os jogos, é sócia”, conta Lucas da Silva, de 20 anos.
Outra pessoa que conhece Patrícia é o dono de um mercado localizado perto da casa dela, o comerciante Marcio Batista Traslatti, de 49 anos. Ele crê que a menina caiu na "empolgação" com a torcida.
“Ela não é tudo isso que estão dizendo, é uma menina sem palavras. Na hora da empolgação, um puxa e os outros vão atrás. Ela foi atrás e saiu falando besteira. Estava no lugar e hora errada. Não vamos jogar a culpa em cima”, opina.
Na noite de sexta (29), a casa da jovem foi apedrejada. Leia mais.
As informações são do site Globoesporte.