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Pai de atleta agredido desmente diretor do Vitória e procura a Polícia

Imagem Pai de atleta agredido desmente diretor do Vitória e procura a Polícia
Jogador de 20 anos quebrou dentes e causou escoriações no rosto de atleta de apenas 13  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/10/2014, às 21h15   Redação Galáticos Online (Twitter: @GalaticosOnline)


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O Galáticos Online denunciou, na noite desta quarta-feira (15), o caso de agressão a um atleta de apenas 13 anos dentro da Toca do Leão. Felipe Carmel, nascido em 2001, foi agredido por um outro jogador do Vitória, de nome Wellington.
Porém, o agressor não se trata de outra criança, mas sim um adulto, de 20 anos, que deixou o menor com o rosto machucado da confusão. O garoto teve dentes arrancados da boca e outras escoriações. Após o episódio, o diretor das Divisões de Base do clube, Manoel Matos (Foto), em entrevista ao programa Arena Transamérica tentou amenizar o fato.
Matos classificou o ocorrido como um acidente. "Foi numa brincadeira de mau gosto. O mais novo entrou no local onde os mais velhos estavam concentrados e aconteceu a brincadeira", disse.
Porém, em contato com o site, Fábio Carmel, pai de Felipe, desmentiu o dirigente. "O que aconteceu foi que meu filho queria beber água e no local onde estava não tinha. Ele então entrou na área da concentração do Junior para pegar água quando o Wellington se achou no direito de dar uma rasteira nele", contou.
O responsável afirmou ter levado um susto quando encontrou o filho após a briga. "Foi desesperador. Cheguei lá e encontrei meu filho com a cara toda arrebentada, o nariz também inchou e teve suspeita de fratura, que graças a Deus não foi confirmada".
Carmel também revelou ter procurado a Polícia e teme que por isso o filho possa ser dispensado. "Eu me desesperei, meu filho é só uma criança. Por isso, fui no Derca e dei queixa. Esse Wellington já tem histórico de agressões. Ele não é um jogador, é um delinquente. Meu filho só tem 13 anos, é atleta do Vitória, gosta do clube e não quer sair de lá mesmo depois do ocorrido"
O pai de Felipe garantiu ter ouvido de João Paulo, ex-coordenador da base e atualmente coordenador de futebol profissional do Rubro-Negro, que o agressor seria punido. Porém, o mesmo entrou em campo horas depois, com o time Sub-20 do Leão, para enfrentar o Grêmio pela Copa do Brasil Sub-20.
"João Paulo me garantiu que o atleta seria punido, mas ele está no campo, jogando bola. Ele merecia, no mínimo, receber uma punição imediata e não entrar em campo para jogar", concluiu Fábio.

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