Atual presidente da Fifa, Gianni Infantino é reeleito por mais quatro anos

O atual presidente da Fifa, o suíço-italiano Gianni Infatino, de 52 anos, foi reeleito para mais um mandato de quatro anos à frente instituição. Ele foi aclamado pelos representantes das 211 associações nacionais no Congresso anual da Fifa realizado em Kigali, capital de Ruanda. O evento aconteceu nesta quinta-feira (16).

Infantino foi eleito pela primeira vez em 2016, para completar o mandato de Joseph Blatter, que renunciou em virtude do maior escândalo de corrupção da história do esporte. O dirigente foi reeleito em 2019 sem oposição, situação que se repete agora.

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“A todos vocês que me amam... E a todos vocês que me odeiam, eu sei que há alguns, eu amo vocês. Ser presidente da Fifa é uma tarefa incrível. Eu vou continuar servindo à Fifa, servindo ao futebol, a todos os 211 países membros da Fifa” destacou Infantino.

Infantino pontuou que seu objetivo neste mandato é direcionar esforços em competições e desenvolvimento do futebol – "porque é isso que nós fazemos, organizar campeonatos e desenvolver o futebol".

“Queremos ter mais competições regionais, entre clubes e entre seleções. Quando eu escuto que existe muito futebol, é provavelmente verdade, mas não em todos os lugares. Certamente não nos lugares onde é preciso”, afirmou.

A Copa do Mundo Feminina também passou por um processo de expansão sob Infantino. A edição de 2023, a ser realizada na Austrália e na Nova Zelândia, terá 32 seleções – eram 24 até 2019. O executivo do futebol conseguiu uma arrecadação recorde na última gestão – e com projeções otimistas. Nos últimos quatro anos, a Fifa faturou US$ 7,5 bilhões (quase R$ 40 bilhões) e a expectativa para o ciclo seguinte, até a Copa do Mundo de 2026, é de US$ 11 bilhões (quase R$ 60 bilhões).

“E isso que não estamos contando com o novo Mundial de Clubes [em 2025], o que deve acrescentar uns US$ 2 bilhões nessa conta”, anunciou Infantino. As informações são do ge.globo