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Bellintani cobra punição a autores de atentado e comenta busca por diretor e SAF

Felipe Oliveira / EC Bahia
O que aconteceu hoje não foi a primeira vez de um fato como esse, em uma região bastante conhecida, na Bonocô  |   Bnews - Divulgação Felipe Oliveira / EC Bahia

Publicado em 25/02/2022, às 08h19   Redação Galáticos Online


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O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, concedeu entrevista coletiva após o triunfo do Bahia sobre o Sampaio Corrêa. O dirigente lamentou o atentado sofrido pela delegação do clube e cobrou punição aos autores do crime.

"O que aconteceu hoje não foi a primeira vez de um fato como esse, em uma região bastante conhecida, na Bonocô. Ano passado sofremos um atentado parecido, mas dessa vez a bomba atingiu o ônibus. Poderia ter atingido o motorista. O que houve hoje foi um atentado, todos nós poderíamos estar transtornados, em choque, pela morte de 40 pessoas dentro do ônibus. Encaramos como um atentado ao clube, nossa historia, nossos atletas e torcida, que não faz parte desse pensamento de bandidos, que devem ser presos. Recebi, com muita confiança, a mensagem do governador, de que esses bandidos serão presos. Esse fato pode ser um divisor de águas, ou que daqui a dois anos teremos que novamente tratar do tema", disse.

O mandatário também abordou assuntos referentes ao futebol entre eles a procura por um diretor, e admitiu que o nome buscado foi Paulo Autuori, que aceitou proposta do Goiás. "Foi um dos nomes que convidamos, há cerca de dez dias. Infelizmente, ele declinou do convite e fez outra escolha profissional. Imediatamente voltamos a buscar outro profissional".

Bellintani respondeu aos pedidos de renúncia de torcedores e descartou qualquer possibilidade de deixar o cargo antes do fim do mandato. "Quem fala de renúncia, impeachment, não sabe a verdadeira história da democracia do clube. Meu dever como presidente é seguir adiante e recuperar o que nós causamos, a tristeza, desalento, desesperança que causamos na torcida. Quem pensa diferente disso não conhece minha biografia, minha história, minha luta. O que mais quero é, quando acabar meu mandato, poder voltar à Fonte Nova com meus filhos, minha família e ser reconhecido pelo bom trabalho à frente do clube".

Já sobre a possível venda da SAF do Bahia, o presidente admitiu que há negociações, mas garantiu que o assunto será discutido sem pressa. "Procede, sim, mas qualquer escolha sobre adesão à SAF caberá aos sócios do Bahia. Cabe a mim ouvir propostas. O Bahia tem plenas condições de se recuperar financeiramente, com gestão, com futebol. A SAF não é uma necessidade, um desespero do Bahia".

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