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Caso Daniel Alves: Par de tênis pode comprovar presença de lateral em banheiro, diz jornal

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A acusação garante que a presença de calçados visíveis em reflexo de espelho indicariam ação de Daniel Alves  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Pumas

Publicado em 03/02/2023, às 07h11   Cadastrado por Pedro Moraes


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O caso da suposta autoria de Daniel Alves em um estupro a uma jovem, cometido em 2022, dentro de uma balada de Barcelona, na Espanha, ganhou novidades nesta semana. Isso porque um par de tênis seria a chave para comprovar a presença do lateral-direito no banheiro da boate. As informações foram divulgadas pelo jornal “La Vanguardia”. 

Apesar de Daniel comparecer a um ponto cego das imagens de segurança, os tênis brancos ficam no reflexo de um espelho quando a jovem entra no banheiro. Até o momento que a acusação tenta provar que os calçados são do jogador, a defesa articula o elemento para provar que o brasileiro estava fora da cabine naquele momento.

O relato da jovem aponta que Daniel Alves teria insistido para que ela entrasse no banheiro por várias vezes. A defesa do jogador tenta mostrar que foi ela quem adentrou no local por vontade própria, dois minutos após o brasileiro. No entanto, a acusação se apossa da imagem dos tênis para afirmar que Daniel somente segura a porta para que ela entrasse no banheiro.

Ainda conforme a publicação, a defesa de Daniel Alves continuaria trabalhando para provar que os tênis não são de Daniel Alves e que não havia "situação de dominação ou medo" naquele momento. Nesse momento, a vítima contesta que uma das razões que a levou a entrar no banheiro corresponderia ao medo de ser agredida na saída da boate ou que fosse dopada.

No mais, o jornal ainda aponta que esta é a versão da acusação para justificar o fato de que a jovem não teria saído imediatamente do local onde estava com Daniel Alves. Já a defesa  sustenta que as imagens vão servir para mostrar inconsistências no depoimento da jovem.

Próximos passos

A juíza substituta Anna Marin ouvirá, nesta sexta-feira (3), depoimentos que podem ser significativos para o caso. Funcionárias da boate e as duas amigas que acompanharam a jovem que acusa Daniel Alves vão prestar esclarecimentos. 

Outras testemunhas, como o garçom que convidou três jovens a ir até a mesa de Daniel Alves e um amigo em uma mesa reservada também serão escutadas. Além disso, o porteiro que viu a jovem chorando na saída da boate, e o diretor da boate, que ouviu a acusação no local e chamou a polícia, também vão marcar presença

Prisão

O brasileiro está preso de forma preventivas desde o dia 20 de janeiro por causa de uma acusação de agressão sexual. O crime teria sido realizado no último dia 30 de dezembro. Aos 23 anos, uma jovem é quem acusa o jogador de ter cometido o ato sexual e a agredido em um banheiro de uma boate. 

Por outro lado, Daniel contou à polícia ter feito uma relação consensual. Até o momento, o jogador permanece em uma penitenciária numa cidade vizinha à capital da Catalunha.

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