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Comissão da Alesp pede ao STJ urgência no julgamento de Robinho

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Os processos tratam da possibilidade de homologação da sentença italiana e, em caso positivo, da transferência da execução da pena de Robinho  |   Bnews - Divulgação Divulgação /Atlético-MG

Publicado em 14/06/2023, às 20h48   Fábio Zanini/ Folha Press


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A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) decidiu nesta quarta-feira (14) que enviará ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma solicitação para que os processos envolvendo Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália, sejam julgados com urgência.

Os processos tratam da possibilidade de homologação da sentença italiana e, em caso positivo, da transferência da execução da pena do ex-jogador e de seu amigo Ricardo Falco, condenado por participação no mesmo crime.

"Com efeito, entendemos ser necessário que os referidos feitos tramitem de forma prioritária, em razão de se tratar de assunto relacionado à violência contra a mulher. A demora no julgamento desses casos acaba penalizando novamente a vítima, prevalecendo a impunidade dos agressores", diz o requerimento apresentado pelo deputado Thiago Auricchio (PL) à CCJ, da qual é presidente.

Em abril, o STJ suspendeu o julgamento do recurso de Robinho após pedido de vista do ministro
Nesta quarta-feira (14), reportagem do UOL revelou áudios de conversas de Robinho com amigos que serviram de base para o Ministério Público da Itália apresentar a acusação de estupro contra o brasileiro.

Nas gravações, Robinho confirma ter visto seus amigos fazendo sexo com a mulher que os acusa de estupro e fala em dar um soco no rosto dela.

Uma mulher albanesa acusou Robinho, Falco, Fabio Cassis Galan, Clayton Florêncio dos Santos, Alexsandro da Silva e Rudney Gomes da Silva de a terem estuprado em 22 de janeiro de 2013 na boate Sio Cafe, em Milão.

Na época, Robinho jogava pelo Milan e negou envolvimento no caso. Ele foi condenado em última instância a nove anos de prisão por estupro. A sentença, que confirmou a versão da vítima, passou pelas três instâncias nos tribunais da Itália, a última delas em 19 de janeiro de 2022. Não cabe mais recurso.

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