Esporte

Copa do Mundo: Catar é acusado de escravidão moderna

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Governo do Catar contesta números apresentados em reportagem inglesa  |   Bnews - Divulgação @Fifa/instagram

Publicado em 19/11/2022, às 15h00   Osvaldo Barreto


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A Copa do Mundo tem chamado atenção pela infraestrutura. Mas as novas estruturas construídas para receber a Copa do Mundo de 2022 carregam uma marca sombria, ao menos é o que aponta uma reportagem do jornal britânico The Guardian, que revela que 6.500 operários morreram desde que o país asiático recebeu o direito de sediar o evento em 2010, números contestados pelo governo.

Dados oficiais afirmam que 40 operários que trabalhavam na construção dos estádios da Copa morreram desde o início das obras. Desses, apenas três teriam morrido em razão do trabalho.

A situação chegou à algumas Seleções que participarão da Copa. "O Qatar é o lugar onde queremos ser campeões do mundo, mas não podemos deixar de olhar fora da caixa. As condições para os trabalhadores imigrantes são terríveis", afirmou um comunicado da Holanda.

Denúncias de entidades internacionais, como a Anistia Internacional, falam em diversas violações trabalhistas como problemas com a segurança dos trabalhadores, jornadas exaustivas em temperaturas que podem superar os 50°C no verão, moradias precárias, atraso de salário e, principalmente, a kafala, esta que é um sistema que  proíbe o trabalho estrangeiro de mudar de emprego sem a autorização do atual patrão. 

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