Esporte
Publicado em 08/11/2022, às 10h00 Cadastrado por Pedro Moraes
Escolhido como sede da Copa do Mundo de 2022, o Catar levanta polêmicas sobre o caráter de intolerâncias internas. Uma delas é o tratamento a homossexualidade, a qual é considerada ilegal no país. O ex-jogador da seleção local e embaixador do Mundial, Khalid Salman, analisou a homossexualidade como um “dano mental”.
“O país tolerará visitantes homossexuais, mas ’eles têm que aceitar nossas regras’, frisou Salman em entrevista ao canal ZDF.
Em outro momento, o embaixador adicionou que a homossexualidade trata-se de “haram”, considerado um pecado proibido no Islã. Anteriormente, o reino do Golfo adquiriu várias críticas antes da Copa por possuir um histórico de direitos humanos desfavorável, com a inclusão do tratamento aos trabalhadores migrantes, além da sua posição sobre os direitos das mulheres e LGBTQIA+.
Estratégia
As seleções europeias, como por exemplo, Inglaterra, França e Alemanha, vão aderir a braçadeiras com as cores do arco-íris e a mensagem “One Love” em uma campanha antidiscriminação.
Neste ano, o Catar será o primeiro país do Oriente Médio a ser sede do Mundial. Existe ainda um rumor de que, por causa do histórico de direitos humanos do país, equipes e autoridades vão fazer boicotes no período da disputa da competição - de 20 de novembro a 18 de dezembro.
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