Esporte

Copa do Mundo: pós-copa causa demissão em massa de treinadores; entenda

FPF
Treinadores não resistem às quedas das equipes na maior competição do futebol  |   Bnews - Divulgação FPF

Publicado em 15/12/2022, às 16h34   Osvaldo Barreto


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Campanhas ruins em Copas tendem a render mudanças drásticas em Seleções e Federações de futebol pelo mundo. Não foi diferente em 2022, antes do fim da competição e após diversas equipes ficarem pelo caminho, diversos técnicos já deixaram o comando de equipes.

Irã

Após a derrota para os Estados Unidos no último duelo da fase de grupos, o Irã deixou a Copa do Mundo e a eliminação custou caro para o treinador Carlos Queiroz. O comandante anunciou em suas redes sociais que não faria mais parte do comando do Irã, relatando: "Foi uma honra e um privilégio fazer parte dessa família".

México

O argentino Tatá Martino já vinha balançando no cargo antes mesmo do início do torneio. Os mexicanos ficaram na terceira posição na fase de grupos. O contrato do técnico terminou com o fim da competição e ele deu adeus aos mexicanos. 

Bélgica

A Seleção belga foi uma das maiores decepções na Copa do Mundo e ficou em terceiro no Grupo F, atrás de Marrocos e Croácia. Após a queda precoce no Mundial, o técnico Roberto Martinez deixou o comando do time da Bélgica. O técnico estava no comando da Bélgica desde 2016. Na Copa do Mundo de 2018, os belgas, de Martinez, foram os responsáveis pela eliminação do Brasil nas quartas de final.

Uruguai

Na prateleira de decepções está o trabalho de Diego Alonso. A equipe somou quatro pontos, mas não entregou o esperado na Copa do Mundo. Após a eliminação precoce, a Associação de Futebol Uruguaia rescindiu o contrato do técnico. 

Coreia do Sul 

O português Paulo Bento deixou o comando da Coreia do Sul após a derrota por 4 a 1 para o Brasil nas oitavas de final. O treinador tinha assumido o cargo na seleção sul-coreana em agosto de 2018.

Espanha

Cercada de expectativas, a Espanha parou nas oitavas de final após perder para o Marrocos nas penalidades. O treinador Luis Henrique foi desligado pela Federação Espanhola e um comunicado foi emitido anunciando que a Federação vai buscar um 'novo projeto de futebol'. 

Brasil

Tite não foi demitido após a copa. A entrega do cargo já fazia parte do roteiro pós-copa independentemente do resultado final. O treinador, que comandava a equipe desde 2016, já havia dito que o Mundial do Qatar seria seu último compromisso no cargo, e reforçou isso após a dura eliminação para a Croácia.

Gana

O treinador Otto Addo vivia duas funções: comandante da Seleção de Gana e da divisão de base do clube alemão Borussia Dortmund. Após ver os seus selecionáveis amargarem a lanterna do Grupo G e somarem apenas três pontos após baterem a Coréia do Sul por 3 a 2, o treinador pediu demissão. 

Holanda

O experiente Louis van Gal também é outro treinador que deixa o comando técnico de uma Seleção. Após parar nas quartas de final contra a Argentina, o treinador deve anunciar sua aposentadoria da beira dos gramados.

Portugal 

Fernando Santos assumiu Portugal em 2014, após a saída de Paulo Bento. O treinador conseguiu o primeiro lugar do grupo rumo à Eurocopa e, ainda, levou o título da competição em 2016, além do título da Liga das Nações em 2019. Em Copas, ele acumula duas eliminações (oitavas e quartas). O anúncio de seu desligamento foi feito nesta quinta-feira (15). 

Classificação Indicativa: Livre

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