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Davidson Magalhães comenta possível venda da Fonte Nova: "CEO do Grupo City mostrou interesse"

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Secretário da Setre deu detalhes sobre a reunião entre Jerônimo Rodrigues e Ferran Soriano  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews
Marcelo Ramos e Daniel Serrano

por Marcelo Ramos e Daniel Serrano

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Publicado em 18/05/2023, às 12h08 - Atualizado às 12h10


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O titular da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), Davidson Magalhães, admitiu a possibilidade de a Arena Fonte Nova ser comprada pelo Grupo City. Em bate-papo com o BNews durante lançamento do programa ‘Juventude Produtiva’, nesta quinta-feira (18), Magalhães deu detalhes da conversa entre o governador Jerônimo Rodrigues e Ferran Soriano, CEO do Grupo City, e confirmou o interesse do conglomerado esportivo.

“Nós temos uma concessão até março de 2028. O que houve foi uma audiência do governador com o CEO do Grupo City, e ele mostrou interesse em discutir a Fonte Nova como um ativo estratégico para o City aqui no Brasil, especialmente aqui na Bahia, depois de adquirirem o Esporte Clube Bahia. Mas foi uma discussão inicial. Qualquer iniciativa do tipo, por ser um bem público em concessão, qualquer tipo de ação dessa terá que ter uma concorrência pública. Foi apenas uma intenção, mas que não se materializou em propostas, em iniciativas concretas”, disse.

O chefe da Setre ainda afirmou que não é objetivo do Governo da Bahia administrar a Arena Fonte Nova.

“Não é característico do Governo do Estado fazer a gestão de uma arena multiuso, não deve ficar com o Governo do Estado, por isso está em uma concessão hoje. Não foi só na construção, mas o uso dele tem mais a ver com a iniciativa privada. Mas vamos avaliar durante o curso dos acontecimentos, pois como é uma instituição pública, ela tem que ser alvo de um processo de concorrência pública”, ponderou o secretário.

Questionado sobre uma possível venda do Estádio de Pituaçu, Davidson Magalhães rechaçou a possibilidade e disse que o equipamento esportivo é essencial para o futebol baiano.

“Eu pessoalmente acho que o Estado não pode deixar de ter um centro esportivo do porte de Pituaçu, pois temos os times da segunda divisão, outras ações, divisão de base, torneios e etc. Não podemos pegar tudo isso e entregar ao poder privado, pois podemos prejudicar o próprio futebol baiano. Se isso fica só na mão de um clube, tende a dificultar o acesso dos outros, e nós não podemos fazer isso. Hoje, não existe nenhum debate em relação ao Estádio de Pituaçu. A valor da manutenção é muito menor que o da Arena Fonte Nova”, concluiu.

No evento, Davidson Magalhães também deu detalhes sobre o papel do PCdoB nas eleições de Salvador, em 2024, Recentemente, ele havia confirmado que não seria candidato a nenhum cargo no pleito municipal. 

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