Esporte
Publicado em 03/02/2023, às 07h28 Cadastrado por Bruno Guena
O lateral Daniel Alves segue preso temporariamente na Espanha há duas semanas acusado de agressão sexual a uma mulher em uma boate em Barcelona, no fim do ano passado. Na última quarta-feira (1º), o jogador apresentou um recurso à Justiça do país pedindo liberdade condicional.
A defesa utiliza casos até de agressão a menores para tentar a liberdade do atleta. Segundo o UOL, o recurso apresentado revela 10 diferentes casos judiciais da Espanha como base para o pedido de liberdade.
Um destes casos é o "La Manada", de 2016, que endureceu a lei do país em relação a crimes sexuais após um estupro coletivo foi julgado no primeiro instante como "abuso sexual".
O caso "La Manada" deu origem ao termo "intimidação ambiental", que determina o local em que ocorre a violência sexual como geralmente ameaçador, que inibe a decisão da vítima. A defesa de Daniel Alves afirma e indica trechos em vídeo que supostamente revelam que a boate Sutton não era um ambiente tóxico na noite de 30 de dezembro de 2022.
Outro argumento utilizado foi uma investigação de abusos sexuais constantes a menores de idades cometidos por um diretor de escola que também aguarda julgamento em liberdade desde 2020.
O advogado Cristóbal Martell também cita outros casos de pessoas acusadas de crimes sexuais que receberam o direito da liberdade condicional à espera do julgamento, o que o jogador busca. Além disso, a defesa tenta mostra que não há risco de fuga e que Daniel Alves está disposto a entregar passaportes e se apresentar até diariamente para a juíza do caso e que não há chance de represálias à denunciante durante as investigações.
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