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Dirigente do Flamengo se manifesta após afastamento de Gabigol: "Vida que segue"

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O dirigente do Flamengo confirma não ter se importado com as críticas do jogador à diretoria  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais/Instagram/@gabigol
Cauan Borges

por Cauan Borges

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Publicado em 21/11/2024, às 16h37



O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se manifestou e explicou o motivo do afastamento de Gabigol por duas partidas. O dirigente afirmou que tomou a decisão por causa dos atos de indisciplina que presenciou no vestiário na final da Copa do Brasil.

Em entrevista, Marcos confirma não ter se importado com as críticas do jogador à diretoria e o anúncio do atacante de que deixaria o clube ao término da temporada. O dirigente não quis detalhar a gravidade ou especificar qual episódio presenciou na Arena MRV.

Na ocasião, Gabigol se irritou com a substituição no intervalo. Ele deu as costas, isolou-se ao saber da mexida e resmungou com a decisão de Filipe Luís. Braz afirmou que a decisão foi tomada por ele e apenas comunicada ao treinador rubro-negro.

A gente não precisa externar nem qualificar o episódio. O que posso falar é que a gente está há seis anos na vice-presidência de futebol e sempre administrando não só situações do Gabriel, mas de outros jogadores também. A gente sempre fez com a mesma métrica. Quando a gente achava que o clube deveria se posicionar, a gente chegou e sempre fez isso de maneira pontual", explica o dirigente, ao ge.globo.

O vice-presidente admitiu que tinha esperança em uma reviravolta e na permanência de Gabriel por mais tempo no Flamengo. No entanto, a situação ficou insustentável depois do tom da entrevista logo após o título da Copa do Brasil.

Eu tinha esperança de ajustar, sabia como era complexo, sabia o que as partes deveriam ceder. Isso não foi possível, mas eu fiquei no meio desse processo tentando equacionar esse problema. Acho que aquele momento era um momento de título, um título importante de nível nacional contra um adversário histórico nosso. Mas a gente não pode controlar isso, nem ficar chateado ou fora do controle por causa disso. O jogador entendeu que deveria se pronunciar naquele momento. Mais uma vez, acho que poderia ter evitado, mas é um direito do jogador de se colocar", destacou o dirigente.

A relação entre Marcos Braz e Gabriel melhorou depois de uma conversa entre eles, detalhando os problemas e expondo as diferenças sobre o afastamento. A intenção de ambas as partes é encerrar o ciclo do jogador no clube da melhor maneira possível, até por respeito à torcida.

Com isso, o Flamengo planeja uma despedida à altura do tamanho de Gabigol na história rubro-negra. O clube ainda tem dois jogos no Maracanã pelo Brasileirão: Internacional, dia 1º de dezembro, e contra o Vitória, dia 8.

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