Esporte
O presidente Ednaldo Rodrigues foi afastado do comando da Confederação Brasileira de Futebol quinta-feira (15). Essa, porém, não é a primeira vez que o gestor baiano sofre a sentença determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Ednaldo assumiu o poder provisoriamente em junho de 2021, depois do afastamento de Rogério Caboclo, sob acusações de assédio sexual e moral. Em dezembro de 2023, foi destituido do cargo também por determinação do TJ-RJ, mas voltou ao poder um mês depois, com aval do ministro Gilmar Mendes, do STF.
O mandato continuou ameaçado, mas um acordo assinado por 5 dirigentes da entidade legitimou a gestão de Ednaldo Rodrigues e permitiu que ele disputasse a reeleição em 24 de março. O baiano recebeu votos de todas as 27 federações, de todos os 20 clubes da Série A e também dos 20 clubes da Série B para continuar no poder.
Na última semana, porém, o STF recebeu dois pedidos para afastar Ednaldo do cargo. O primeiro, de autoria da deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ), alegava que a assinatura do Coronel Nunes no documento que mantinha o presidente apto a governar foi falsificada.
Depois, Fernando Sarney, nomeado agora interventor responsável por organização uma nova eleição na CBF, reforçou o pedido. Há também um laudo pericial assinado pela perita em documentoscopia Jacqueline Tirotti indicando que a assinatura não é verdadeira, o que faz com que o acordo perca o valor legal.
No dia 7 de maio, o ministro Gilmar Mendes analisou os pedidos e negou o afastamento imediato de Ednaldo. Apesar disso, ele determinou que o caso voltasse ao TJ-RJ para "apuração imediata e urgente dos fatos narrados nas petições".
O desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro pediu para ouvir o Coronel Nunes na última segunda (12). O advogado da parte afirmou que ele estaria impedido de comparecer por razões de saúde. Diante disso, Zéfiro cancelou a audiência e tomou a decisão pelo afastamento nesta quinta.
Para embasar ainda mais a tese de que a assinatura teria sido falsificada, o desembargador escreveu na decisão que "a capacidade mental do Coronel está em dúvida desde 2018, quando foi diagnosticado como portador de câncer no cérebro".
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