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Ex-atacante de clubes brasileiros fala sobre influência de traficante em sua carreira: “Foi o que escreveram”

Divulgação/Palmeiras
Asprilla disputou duas Copas do Mundo pela seleção da Colômbia  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Palmeiras
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 12/02/2025, às 08h51



Ídolo na Colômbia, Faustino Asprilla fez história no esporte e se aposentou em 2004. Com passagens por Palmeiras e Fluminense, o ex-atacante concedeu entrevista ao jornal italiano “La Gazzetta dello Sport” e relembrou histórias sobre o narcotraficante Pablo Escobar.

Questionado sobre a possível intervenção de Escobar em sua transferência Atlético Nacional de Medellín ao Parma, por 2 milhões de euros, Asprilla revelou seu lado da história.

“Foi o que escreveram, mas eu nunca soube de nada. Pablo Escobar certamente tinha o Nacional Medellín no coração e naquela época nada era feito sem seu consentimento”, contou o ex-jogador de 55 anos.

Ainda na entrevista, Asprilla afirmou não gostar do jogo de hoje "pela falta de dribles", mas elogiou o brasileiro Vini Jr.

“Eu assisto futebol, mas todos parecem soldados sob as ordens do treinador. Se ele falha, está fora. Diga-me um que dribla hoje... Gosto do Vinicius do Real Madrid, me vejo um pouco nele”, concluiu.

No Brasil, Asprilla passou pelo Palmeiras entre 1999 e 2000. Na sequência, foi para o Fluminense, onde atuou entre 2000 e 2001. Pela Seleção Colombiana jogou 57 partidas, marcou 20 gols e disputou os Jogos Olímpicos de 1992, a Copa do Mundo de 1994 e a Copa do Mundo de 1998.

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