Final feliz? Arbitragem brasileira celebra demissão de Ednaldo Rodrigues

Ednaldo Rodrigues, deposto do cargo após decisão tomada, nesta quinta-feira (7), por parte de desembargadores da 21ᵃ Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, agregou inimigos durante o mandato exercido na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A classe da arbitragem brasileira, por exemplo, é um deles.

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Com o afastamento do gestor da entidade máxima do futebol nacional, a Associação Nacional dos Árbitros de Futebol do Brasil (Anaf) emitiu uma nota, na qual parabenizou a Justiça do Brasil. Na concepção da pasta, o ex-mandatário da Federação Bahiana de Futebol (FBF) foi o “pior presidente da história recente”.

“O futebol brasileiro vive dias ruins com os resultados jamais antes vistos em nossa Seleção. E com a arbitragem não é diferente. Tivemos a pior temporada da história. Faltam investimentos básicos, mas hoje temos a chance de viver um novo momento”, relatou a Associação, por meio de comunicado publicado pelo jornalista Venê Casagrande.

O BNews apurou junto a uma fonte da CBF que, apesar de ser teoricamente destituído, o presidente Ednaldo Rodrigues não foi citado até então. 

Marco histórico

Ainda conforme a Anaf, a saída de Rodrigues ainda é considerada um avanço histórico para a arbitragem brasileira.

 “Agora chegou a vez da arbitragem andar sozinha e se livrar, de uma vez por todas, da CBF! Dessa forma poderemos qualificar melhor nossos árbitros para que erros pífios como vimos na última edição do Campeonato Brasileiro, que até prejudicaram os clubes, não voltem ocorrer”, acrescentou.