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Flamengo apresenta mensagens que colocam em xeque acusações de engenheiro

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Clube é acusado de adulterar a cena do incêndio ocorrido no Ninho do Urubu  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 11/03/2023, às 15h53


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O Flamengo vem rebatendo as acusações feitas pelo engenheiro José Augusto Bezerra, acusa o clube carioca de ter adulterado a cena do incêndio ocorrido no Ninho do Urubu. O episódio, ocorrido em 8 de fevereiro de 2019, vitimou dez meninos que jogavam nas divisões de base do clube.

Em nota divulgada no site oficial, o Flamengo mostrou prints das conversas no WhatsApp que comprovam a incompatibilidade das datas alegadas por José Augusto Bezerra.

“É falsa a alegação do Sr. José Augusto Bezerra, de que seu primeiro contato com o CEO do Flamengo ocorreu no próprio dia do incêndio (08.02.2019), como também é falsa a alegação de que a suposta alteração da cena do incêndio aconteceu no dia 10.02.2019. Isso porque, somente no dia 11.02.2019, o Sr. José Augusto Bezerra foi inserido na questão e apresentado ao Sr. Reinaldo Belotti, após 2 (dois) Vice-Presidentes do Flamengo – Sr. Luiz Eduardo Baptista (“BAP”), então Vice-Presidente de Relações Externas, e o Sr. Gustavo Oliveira, Vice-Presidente de Comunicação e Marketing – o recomendarem ao Sr. Reinaldo Belotti, conforme fazem prova os prints abaixo colacionados”, divulgou o clube.

“Portanto, era impossível que o Sr. José Augusto Bezerra estivesse no CT entre os dias 08.02.2019 e 10.02.2019, uma vez que este senhor sequer existia para o Flamengo antes do dia 11.02.2019”.

 “Importante dizer que o laudo oficial da justiça menciona expressamente a existência dos fios com emendas e torções, o que não foi considerado pelo UOL, como clara ausência de motivação, demostrando mais uma vez a falta de zelo e profissionalismo ao fazer uma matéria supostamente investigativa, que as baseou apenas na palavra de um sabido desafeto do Flamengo”, acrescentou o clube.

Após as acusações do engenheiro, o Flamengo afirmou que trata o laudo como uma “documentação elaborada unilateralmente pela empresa” e que Bezerra vazou informações que estariam sob sigilo de contrato.

 “O Flamengo não tem nada a esconder, muito ao contrário, sempre colaborou com as autoridades, sempre atendeu às famílias e entende que essa é uma história que deve ser analisada e julgada pelas autoridades. Por mais dolorosa que seja, a história faz parte de nossa trajetória e não a queremos apagar, muito pelo contrário, mas exigimos apenas que sejam respeitadas as provas e os fatos do processo criminal, que não sejam inventados fatos e criadas fake news para vender periódicos ou dar notoriedade a pessoas sem credibilidade, isenção e ética”, publicou o clube.

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