Esporte

Ninho do Urubu: Engenheiro acusa Flamengo de adulterar cena do incêndio

Divulgação
O incêndio que matou dez garotos da base do clube, no dia 8 de fevereiro de 2019, aconteceu em um conjunto de contêineres-dormitórios no CT do Flamengo  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 06/03/2023, às 06h13   Cadastrado por Bruno Guena


FacebookTwitterWhatsApp

O Flamengo contratou um engenheiro para realizar um laudo independente sobre o incêndio que aconteceu no Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019. Segundo o profissional, o clube adulterou a cena do acidente.

O CEO do Flamengo, Reinaldo Belotti, disse em entrevista exclusiva a José Augusto Bezerra que mandou um funcionário remover partes de uma instalação elétrica problemática enquanto a apuração dos motivos do acidente ainda ocorria. "Compromete o resultado da perícia da polícia. É decisivo", afirma Bezerra ao UOL.

O incêndio que matou dez garotos da base do clube, no dia 8 de fevereiro de 2019, aconteceu em um conjunto de contêineres-dormitórios no CT do Flamengo.

O resultado da perícia apontou um defeito no ar-condicionado e o material inflamável das paredes dos contêineres pelo acidente.

O clube carioca trata o laudo como "documentação elaborada unilateralmente pela empresa". E disse que Bezerra vazou informações "cobertas por sigilo contratual" para influenciar a disputa que trava com o Flamengo na Justiça por outra razão.

Em março de 2020, o clube foi processado pelo engenheiro por quebra de contrato de um serviço posterior ao laudo. Durante a ação, ele alega que o Flamengo rescindiu com sua empresa após ela se negar a pagar uma "mesada" a um dirigente.

O time carioca, por sua vez, afirma que o serviço não foi realizado e pede o estorno do dinheiro que pagou. Além disso, intimou Bezerra criminalmente para indicar quem lhe pediu propina, que até hoje não foi revelado.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp