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Itamaraty abre brecha para Robinho ser preso no Brasil; entenda

Ivan Storti/Santos FC.
Até então, as chances de Robinho cumprir os nove anos de prisão pareciam ser remotas  |   Bnews - Divulgação Ivan Storti/Santos FC.

Publicado em 26/02/2022, às 09h50   Redação BNews


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Uma recente decisão do Ministério da Justiça brasileiro abriu uma brecha que pode culminar na prisão do ex-atacante Robinho. Até então, as chances de ele cumprir os nove anos de prisão por estupro em grupo pelo qual foi condenado na Itália pareciam ser remotas, visto que o jogador vive no Brasil e o país não extradita seus cidadãos.

Assim como Robinho, o coronel uruguaio-brasileiro Pedro Antonio Mato Narbondo foi condenado em última instância pela justiça italiana à prisão perpétua em julho de 2021. No final de janeiro, a Itália enviou ao Brasil o pedido de extradição. A resposta enviada pelo Itamaraty ao governo italiano chegou no dia 17 de fevereiro através de canais diplomáticos.

O despacho afirma que "segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, não será possível dar prosseguimento ao pedido em razão da vedação expressa no artigo 5 da Constituição Federal do Brasil". O documento esclarece que Narbondo optou pela cidadania brasileira (herdada da mãe) em 2003, mas deixa claro que a "Itália pode solicitar a transferência de execução de pena nos termos da lei 13.445/20017", isto é, a Lei da Imigração.

É esse detalhe que pode levar Robinho para a cadeia. De acordo com o Uol, fontes da justiça italiana afirmaram que "provavelmente, esse também será o desfecho do caso Robinho". Durante o processo, os advogados de Robinho alegaram inocência. A condenação é em última instância e não cabe recurso.

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