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Justiça espanhola toma decisão sobre prisão de Daniel Alves; jogador não quis encontrar a esposa

Divulgação/São Paulo Futebol Clube
O jogador brasileiro está preso desde o dia 20 de janeiro deste ano no país europeu  |   Bnews - Divulgação Divulgação/São Paulo Futebol Clube

Publicado em 17/02/2023, às 10h34   Redação


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A definição sobre a permanência ou não do lateral-direito Daniel Alves na prisão, esperada para esta quinta-feira (16), foi adiada pela Justiça de Barcelona (Espanha). Agora, a decisão sobre o status do lateral-direito deve ficar para segunda (20) ou terça-feira (21). As informações são do jornal espanhol Mundo Deportivo e do jornalista Carlos Quílez, que acompanha o caso de perto. 

O jogador brasileiro está preso desde o dia 20 de janeiro deste ano, no país europeu. Ele é acusado de estuprar uma jovem, de 23 anos, dentro do banheiro da área VIP de uma boate. Segundo a televisão Telecinco, o jogador alegou para esposa dele, Joana Sanz, que estava embriagado na noite em que esteve na casa noturna. 

Nesta quinta-feira, a defesa de Daniel, encabeçada pelo advogado Cristóbal Martell, esteve presente em audiência na cidade após entrar com recurso pedindo a liberdade provisória do atleta. A promotoria e a defesa da jovem que acusa o jogador, por outro lado, pedem que ele permaneça preso. Os três membros do tribunal apreciaram o recurso, mas ainda não tomaram uma decisão.

O Mundo Deportivo dá conta de que a defesa do jogador saiu satisfeita da audiência. Martell tenta garantir aos juristas que não há risco de fuga de Daniel caso seja posto em liberdade, razão pela qual a prisão preventiva foi determinada em janeiro.

Ainda de acordo com a emissora, o jogador da Seleção Brasileira telefonou duas vezes para Joana antes dela ter ido visitá-lo no presídio. Nas ocasiões, ele teria afirmado não guardar qualquer recordação da noite de 30 de dezembro do ano passado porque estava bêbado. Daniel também se recusou a encontrar Joana, em um primeiro momento, porque não queria ser visto "naquelas condições".

De acordo com o jornal, a defesa do jogador admitiu pela primeira vez que houve penetração no episódio que levou a denúncia, ocorrido na casa noturna Sutton, no fim do ano passado. Mas ainda sustenta que se tratou de uma relação consensual.

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