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Máfia das Apostas: Ex-Bahia deixa importante clube após acusação de envolvimento no esquema

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Ex-Bahia atuou pelo tricolor em 2011 e tem passagem por grandes clubes brasileiros  |   Bnews - Divulgação Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Publicado em 20/04/2023, às 09h07 - Atualizado às 09h09   Cadastrado por Vinícius Dias


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Com passagem pelo Bahia no ano de 2011, o zagueiro Paulo Miranda é alvo de mandado de busca e apreensão por denúncia de manipulação de resultados e, por isso, solicitou a rescisão de contrato com seu atual clube, o Náutico, que disputa a Série C.

Ele foi alvo de busca e apreensão na manhã de terça-feira (18) em sua casa, no Paiva, que fica na cidade pernambucana de Cabo de Santo Agostinho. Ele não é o único do futebol pernambucano a ser alvo da polícia: o lateral esquerdo Igor Cariús, do Sport, foi outro nome.

Os dois são alvos de busca e apreensão da Operação Penalidade Máxima II, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).

A investigação é sobre a atuação de uma organização criminosa especializada na manipulação de resultados esportivos de partidas de futebol profissional. Os jogos sob suspeitas foram válidos pela Série A de 2022 e em outros Estaduais deste ano como o Goiano, Gaúcho, Mato-Grossense e Paulista.

Dos jogos do Juventude, apenas em um Paulo Miranda estava em campo, que foi na derrota para o Goiás por 1×0. Na ocasião, o atleta tomou um cartão amarelo. De acordo com a súmula da árbitra Edina Alves Batista, o atleta, que se chama Jonathan Doin como consta no documento, foi punido aos 4 minutos do primeiro tempo por reclamação.

Outro zagueiro com passagem pelo futebol baiano investigado na operação é Victor Ramos, hoje na Chapecoense, mas revelado nas categorias de base do Vitória.

Segundo Lucas Reis, agente de Victor, o jogador nunca teve participação em operações de apostas esportivas e manipulações de resultados.

A operação nomeada de “Penalidade Máxima” aconteceu em fevereiro deste ano e buscou provas de uma associação criminosa envolvida na manipulação. O objetivo do esquema seria viabilizar as apostas em valores elevados. A estimativa é que cada suspeito recebeu cerca de R$ 150 mil por aposta.

Classificação Indicativa: Livre

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