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Neymar e Cristiano Ronaldo podem jogar Champions League mesmo atuando na Arábia; entenda

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Federação Árabe de Futebol estuda enviar uma proposta a UEFA, para que os clubes árabes possam disputar a Champions League  |   Bnews - Divulgação Divulgação - Redes Sociais / Reprodução - Twitter @Cristiano

Publicado em 16/08/2023, às 14h28   Téo Mazzoni



A Saudi Pro League está passando por um processo de crescimento, após a injeção milionária feita pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, nos principais clubes do país: Al-Alhi, Al-Hilal, Al-Nassr e Al-Ittihad. As equipes "beneficiadas" com este investimento tem feito grandes contratações, para incentivar jogadores do mundo inteiro a almejar a competição. 

Os maiores exemplos disso foram as contratações de Cristiano Ronaldo e Neymar, dois dos principais jogadores da geração, contratados respectivamente por Al-Nassr e Al-Hilal . Além deles, estrelas como Benzema, Kanté, Mané, Firmino, Mahrez, Fabinho e Mendy também optaram pelo mesmo caminho. 

No entanto, muitos torcedores enxergam a ida para o futebol árabe como um fim de carreira, já que os atletas, já renomados, deixam de disputar as principais competições do mundo. Mas a partir da temporada 2024/2025 isso pode mudar. Isso porque a Federação Árabe de Futebol estuda enviar uma proposta a UEFA, para que os clubes árabes possam disputar a Champions League. 

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Mas como isso iria funcionar? 
Segundo reportagem do jornal Corriere dello Sport, da Itália, os sauditas já contam com duas competições internacionais de grande prestígio: a Copa Árabe, realizada durante o verão (recentemente conquistada pelo Al-Nassr, time de Ronaldo), e a tradicional Liga dos Campeões da Ásia. Entretanto, os líderes sauditas também teriam o interesse direcionado para a competição de maior destaque no continente europeu.

A proposta em questão visa a apresentação de uma solicitação extremamente específica à UEFA. O objetivo é garantir um "wild card" que permita o acesso à nova configuração do torneio para a temporada 2024/25. Nesse novo formato, a competição passará a abranger 36 equipes, com um único estágio composto por 8 partidas para cada equipe, enfrentando todas as diferentes formações participantes.

A vaga adicional almejada seria reservada ao time vitorioso da Saudi Pro League, a principal liga do futebol árabe. Isso proporcionaria a clubes como Al-Ittihad, Al-Ahli de Jeddah, Al-Nassr e Al-Hilal de Riad uma oportunidade de ampliar seu reconhecimento internacional, competir com as principais equipes do continente europeu e aprimorar as capacidades de clubes que ainda estão amadurecendo do ponto de vista da organização estrutural. Essa não é uma medida simples, e sua implementação inevitavelmente envolveria não somente a Federação Europeia de Futebol, mas também a entidade asiática, possivelmente resultando na retirada de uma vaga de uma equipe do continente europeu.

Não somente. Parece paradoxal que, desta forma, até mesmo alguns dos grandes campeões que a própria Liga dos Campeões "perdeu" com o êxodo para a Arábia possam voltar a iluminar o evento.Com a Liga dos Campeões como seu objetivo, o futebol árabe busca se tornar um marco incontestável em escala global.

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