Esporte
Publicado em 16/08/2022, às 11h17 Redação BNews
A Nike e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciaram, recentemente, as novas camisas da seleção brasileira de futebol masculino, da Copa do Mundo 2022. Nas opções de compra no site da empresa, é possível customizar a peça com nomes e números na parte traseira, mas há limitações.
Além da proibição da customização com os nomes dos candidatos à Presidência da República uma outra polêmica veio à tona por esses dias: o uso de alguns termos africanos nas camisas.
Segundo reportagem de O Globo, foi verificado que termos como "Exu" e "Ogum", de religiões como Umbanda e Candomblé, não eram permitidos pelo sistema da Nike, enquanto palavras e nomes cristãos, como "Jesus" e Cristo", estavam liberadas.
A situação não se limita especificamente às religiões de matriz africana, mas a algumas nomeclaturas, pois palavras como "Iemanjá" e "Oxóssi", também nomes de orixás, eram permitidas no sistema.
Em nota, a Nike informou que houve uma falha pontual e que está sendo corrigida. Mas isso não implica a liberação das palavras: a empresa optou por proibir todos os termos de cunho religioso. Segundo a multinacional, "não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões" e pontuou que revisa o sistema para ampliar os termos proibidos constantemente.
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