Novo técnico da Seleção Brasileira feminina promete revolução; saiba o que ele falou

O fracasso da Seleção Brasileira feminina na Copa do Mundo de 2023 fez a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) modificar a comissão técnica. Pia Sundhage, dessa forma, deixou o comando, ocupado, a partir desta sexta-feira (1°), por Arthur Elias. Durante a primeira convocação, o treinador ressaltou que a metodologia de jogo é diferente da anterior. 

“Eu e a Pia pensamos futebol de maneira muito diferente, modelo de jogo, características da equipe... Se eu estou aqui, é para mudar alguma coisa. Vocês podem esperar uma seleção jogando diferente, de forma mais ofensiva”, indicou Elias.

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Reflexo disso foi a convocação da atacante Cristiane. Aos 38 anos de idade, a veterana esteve, pela última vez, na seleção convocada pela sueca em fevereiro de 2021. Sendo assim, ela não marcou presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em agosto daquele ano, assim como no Mundial, disputado na Austrália e na Nova Zelândia. 

Outra peça que não integrou o time da Copa e está convocada por Arthur Elias é a goleira Luciana, de 36 anos. “As portas da seleção vão estar sempre abertas, independentemente da idade”, enfatizou.

A lista inicial do técnico conta com 30 nomes, os quais participarão de um período de treinos na Granja Comary, no mês de setembro deste ano. Em contrapartida, integrantes do  processo de renovação feito por Pia, a zagueira Lauren, titular em dois jogos do recente torneio, e a meia Aline Gomes, suplente no Mundial, ficaram fora agora.

“Tenho certeza de que poderemos em pouco tempo mudar a realidade do futebol feminino no Brasil. A minha missão é trazer resultado já a curto prazo, nos Jogos Olímpicos. A seleção brasileira precisa voltar a ser protagonista mundial, esse é o nosso objetivo”, pontuou o treinador.