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Patrocinador do Corinthians se manifesta após revolta da torcida em contratação de Cuca

Pedro Souza/Atlético Mineiro
Patrocinador emitiu nota repudiando atos violentos contra mulheres  |   Bnews - Divulgação Pedro Souza/Atlético Mineiro

Publicado em 21/04/2023, às 16h21   Redação BNews


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A polêmica em torno da contratação do técnico Cuca pelo Corinthians está longe de chegar ao fim. Nesta sexta-feira (21), o Banco BMG, um dos patrocinadores do clube paulista, se manifestou em nota após pressão da torcida alvinegra. O comunicado ainda será veiculado publicamente pelas redes sociais.

"O Banco Bmg reitera que não compactua com atos violentos e, acima de tudo, respeita, preza e luta pela igualdade das mulheres", escreveu de forma breve a empresa. O comunicado do banco foi obtido pelo site Meu Timão.

O técnico Cuca foi anunciado pelo Corinthians na última quinta-feira (20), em ação da diretoria após a demissão do treinador Fernando Lázaro. O anúncio logo gerou repercussão negativa nas redes sociais entre os torcedores do clube. 

Na manhã desta sexta-feira (21), os muros do Parque São Jorge, Centro de Treinamento do Corinthians, amanheceram pichados. Entre as críticas estampadas foi possível ler os dizeres: “Queremos títulos, não estuprador”; “Diretoria incompetente” e “Fora, Cuca”.

Relembre o caso

O ano era 1987 quando o técnico Cuca e outros três jogadores do Grêmio, Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, foram acusados de estuprarem Sandra Pfäffli. A vítima tinha 13 anos na época, e o caso ocorreu na Suíça.

Por causa da acusação, todos os quatro ficaram na cadeira por um período de cerca de 30 dias e voltaram ao Brasil após prestarem depoimentos. Neste sentido, Cuca, que tinha 24 anos no período, foi condenado dois anos depois a cumprir 15 meses de prisão, assim como a pagar US$ 8 mil. Em contrapartida à condenação, ele nunca foi preso.

Até hoje, o treinador Cuca nega que tenha cometido qualquer tipo de violência. Do mesmo modo, até hoje também a lei de proteção de dados do país proíbe qualquer acesso da população aos detalhes do caso, ainda desconhecidos de forma pública.

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