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Paulo Carneiro pede anulação de decisão do Conselho do Vitória para que ele siga afastado de presidência

Paulo Carneiro - Vagner Souza/BNews
Paulo Carneiro tinha 15 dias para entrar com recurso da decisão do Conselho  |   Bnews - Divulgação Paulo Carneiro - Vagner Souza/BNews

Publicado em 12/01/2022, às 22h26   Redação BNews


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Afastado da presidência do Vitória desde o dia 2 de setembro, Paulo Carneiro protocolou nesta quarta-feira (12) um recurso pedindo a anulação do relatório que o acusa de gestão temerária.

O Conselho Deliberativo colocou o texto em discussão no dia 28 de dezembro de 2021, com 63 votos a favor do afastamento, dois contra e nove abstenções. O ex-dirigente, então, recebeu prazo de 15 dias para apresentar recurso. 

PC alega que não teve acesso à ampla defesa e que o aponta supostas irregularidades cometidas pelo Conselho durante o processo. Ele diz ainda que o rubro-negro "não dispõe de qualquer procedimento a ser seguido para apuração de denúncias".

"Solicitei do presidente do Conselho [Fábio Mota, atual presidente interino do clube] que me facultasse acesso ao relatório por e-mail. Ele sequer respondeu, em ato em muito alinhado com os praticados pela comissão, caracterizadamente omissa em relação aos meus requerimentos de produção de prova", escreveu Paulo Carneiro. 

"A comissão processante, acolhendo a grave falha, designou nova data e me direcionou para exame os mesmos documentos ilegíveis que inviabilizaram a completa apresentação de defesa prévia, razão porque os mesmos foram novamente devolvidos, com a postulação óbvia de novo adiamento. A defesa prévia, momento inaugural do exercício de um direito assegurado constitucionalmente, fora apresentada de modo incompleto, em face da falha na cópia de documentos que, importante que se repita, embasaram a denúncia. A comissão, neste novo momento, resolveu indeferir o pedido de novo adiamento, e o fez contraditoriamente, já que o anterior havia sido acolhido por idênticas razões. E, assim, irresignado, não compareci a reunião. Na ausência de procedimento prévio acontece esse tipo de situação, já que os membros das comissões fazem o querem, quando querem e se quiserem. Não existe norma regrando a sua atuação", argumentou. 

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