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Preferido de Dorival na esquerda, Abner valoriza titularidade, parceria com Vini Jr e descarta pressão nas Eliminatórias

Joilson Cesar / BNews
O lateral esquerdo Abner, do Lyon, da França, conversou com a imprensa na tarde deste domingo (17), em Salvador  |   Bnews - Divulgação Joilson Cesar / BNews

Publicado em 17/11/2024, às 18h40   Alex Torres e Tiago Di Araujo



Nos últimos jogos, a lateral esquerda da Seleção Brasileira ganhou um novo dono. O jovem Abner, de 24 anos, do Lyon, da França, ganhou a preferência do técnico Dorival Jr. e tem sido uma das peças de confiança do treinador no time titular. Em coletiva de imprensa, na tarde deste domingo (17), no estádio Barradão, onde o time se prepara para enfrentar o Uruguai, na próxima terça-feira (19), na Arena Fonte Nova, ele comemorou a titularidade.

Questionado sobre a disputa na posição, Abner afirmou que não enxerga ser um setor que esteja passando por escassez, mas que fica feliz por estar sendo escolhido. "Eu acho que a gente não vive um momento de escassez. Eu acho que a gente tem grandes jogadores na posição. É claro que alguns vinham jogando mais, outros vinham jogando menos. Mas é natural, todos que chegam na seleção tem o seu potencial, tem a sua capacidade e quem tiver a gente nos campos vai conseguir desempenhar um bom papel. Eu acho que hoje, por estar jogando, por ter jogado todos os três jogos, entrei um pouco na ligação porque sabemos que o objetivo de todo jogador é representar o Brasil. Mas acho que quem tiver aqui de campo vai ter que potencial e vai conseguir desempenhar muito bem".

O jovem comentou também sobre a dobradinha com Vini Jr no lado esquerdo, o que descreveu como um grande privilégio. "Acho que é um privilégio. Poder jogar com grandes jogadores, acho que o Vinicius já é um deles, se não for um deles, é o melhor do mundo hoje. Jogar com o Vinicius fica mais fácil porque ele atrai muita marcação de outros jogadores e tenho encontrado esse meio tempo de fazer um movimento, de despertar e liberar um espaço e acho que esse entrosamento está saindo bem naturalmente".

Apesar da oscilação do Brasil na tabela de classificação, Abner descartou que exista pressão dentro do grupo. "Eu acho que não é uma pressão, eu acho que é mais por objetivo, a tabela está ali porque a gente sabe o que a gente quer, a gente sabe onde a gente tem que chegar, é onde a gente deve estar, porque, pessoalmente, a gente está entre os planos do Brasil. Eu acho que a tabela está exposta ali para a gente olhar todos os dias e dizer que a gente necessita, sim, melhorar na tabela de posição, mas acho que, sim, também os nossos objetivos são mais importantes. Eu acho que, sim, a tabela está ali para ser exposta, para a gente ver todos os dias, mas não acho que é uma pressão, acho que é o objetivo falar. Se mais de uma vitória a gente está preparado para, talvez, estar em segundo e terminar um ano bem", finalizou.

Classificação Indicativa: Livre

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