Presidente de torcida organizada tem morte cerebral após ser pisoteado por cavalo da PM

O presidente da torcida organizada Fúria Independente, do Paraná Clube, Mauro Machado Urbim, teve sua morte cerebral confirmada nesta segunda-feira (1°) após ter sido pisoteado por um cavalo da Polícia Militar no intervalo do jogo entre o clube e o FC Cascavel, pela Série D, no estádio Vila Capanema, em Curitiba, ocorrido no último sábado (30).

A morte encefálica foi confirmada pelo delegado Luiz Carlos de Oliveira, da Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos. Urbim está internado em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Trabalhador. 

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Segundo a PM, houve uma tentativa de invasão do local reservado aos visitantes por aproximadamente 80 torcedores da torcida do Paraná, mas a organizada nega. As equipes, conforme a Polícia, realizaram formação de linha para impedir a passagem desses torcedores, orientando-os para que retornassem, mas "foi necessária a imediata intervenção do Regimento de Polícia Montada".

A PM relatou que após o ato, enontrou dois torcedores caídos, sendo que um deles levantou imediatamente e o outro permaneceu desacordado. "Imediatamente foram prestados os primeiros socorros de urgência, e acionado o Corpo de Bombeiros, que prontamente deu continuidade ao atendimento e encaminhou o ferido ao Hospital do Trabalhador", disse. Ainda segundo a PM, será uma sindicância será aberta para apurar o ocorrido.

Através de nota, o Paraná Clube cobrou uma apuração "célere, completa e detalhada do ocorrido com o conselheiro Mauro Machado Urbim". Já a torcida Fúria Independente afirmou que não houve nenhum tipo de tumulto ou briga no momento do caso.

"Sem qualquer necessidade, de forma truculenta e covarde a Polícia Militar, com o seu Regimento de Polícia Montada, pisoteou o nosso presidente Mauro Machado Urbim, que encontra-se hospitalizado em estado gravíssimo. Em momento algum houve confusão. Ou seja, nada justifica a ação violenta e criminosa da Polícia Militar. Além de que, nada justificaria atropelar com um cavalo e pisotear a cabeça de qualquer cidadão", manifestou-se.

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