Esporte

Rogério Caboclo é afastado definitivamente da CBF

Lucas Figueiredo/CBF
Assembleia Geral nesta quinta ratificou nova punição a Rogério Caboblo  |   Bnews - Divulgação Lucas Figueiredo/CBF

Publicado em 24/02/2022, às 15h57 - Atualizado às 16h49   Redação BNews


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Rogério Caboclo foi afastado definitivamente da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por decisão unânime da Assembleia Geral realizada nesta quinta-feira (24).

A votação ratificou a posição do Conselho de Ética da entidade que sugeriu uma nova punição ao dirigente, desta vez de deixa-lo fora do cargo por 20 meses.

Assim, segundo estatuto, a presidência da CBF fica vaga, devendo a entidade convocar, em até 30 dias, novas eleições para um mandato tampão. Poderão concorrer apenas os vice-presidentes, entre os quais somente dois lançaram candidatura.

Segundo informações de O Globo, 26 das 27 federações estaduais votaram contra Caboclo, a única que não compareceu foi a do Pará. Caboclo foi acusado pelo diretor de TI da CBF de assédio moral. O dirigente o difamou e cometeu injúria por ele ter se negado a rastrear o telefone e os e-mails de uma ex-secretária de Caboclo que o acusou de assédio sexual.

Caboclo já estava afastado por 21 meses desde setembro do ano passado, após decisão unânime da assembleia. Somadas as duas sanções, o tempo de afastamento será maior do que o que ele teria de mandato, que se encerraria em abril de 2023.

Uma nova eleição deve ser convocada em até 30 dias pelo vice-presidente mais velho, Antônio Carlos Nunes. Contudo, o esperado é que ele abdique dessa prerrogativa já que deve se licenciar do cargo por causa de um tratamento médico. Ainda de acordo com informações de O Globo, caberá então a Antônio Aquino, segundo vice mais velho, ficar responsável pelo pleito. Caso ele também decline, a responsabilidade será de Ednaldo Rodrigues, que é candidato, assim como Gustavo Feijó.

A reportagem cita que de acordo com estimativas internas, Ednaldo tem vantagem sobre o colega, pois teria apoio de 22 das 27 federações estaduais. As exceções seriam as de Alagoas (que é presidida pelo filho de Feijó), Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. O Globo diz ainda que entre os vices, a expectativa é que Ednaldo receba apoio de cinco dirigentes, e Feijó, apenas o de Castellar Guimarães Netto. Entre os clubes das séries A e B, acredita-se que Ednaldo também seja o favorito.

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