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Segundo dia do julgamento de Daniel Alves tem depoimento de amigos e relatos da polícia; confira

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Daniel Alves será ouvido nesta quarta-feira (7), após todas as testemunhas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais/Jordi Borràs
Rafael Abbehusen

por Rafael Abbehusen

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Publicado em 06/02/2024, às 18h12


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O segundo dia do julgamento de Daniel Alves aconteceu nesta terça-feira (6), no Tribunal da Catalunha, em Barcelona, na Espanha. Ao todo, foram ouvidas 18 testemunhas, entre amigos, policiais e funcionários da boate. Informações são do UOL.

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Quatro amigos do ex-jogador foram ouvidos, entre eles Bruno Brasil, o chef de cozinha que o acompanhava na boate Sutton no dia do suposto crime. Todos seguiram a mesma linha de que Daniel Alves teria ingerido um alta quantidade de bebidas alcoólicas durante o dia 30 de dezembro de 2022.

O chef de cozinha do jogador foi o que mais demorou no depoimento, modificando a sua versão anterior. No dia 20 de janeiro de 2023, Bruno havia dito que Daniel Alves tinha ingerido apenas "meia taça de champanhe". Já nesta terça-feira, ele afirmou que Daniel ingeriu "uma garrafa e meia de vinho e duas doses de uísque, ou quatro. No bar anterior, bebeu gin com água tônica".

Ainda segundo a publicação do UOL, Thiago Slovinski e Ulisses Neto, que estavam com Daniel Alves no bar que antecedeu a ida à discoteca, ressaltaram que o jogador bebeu diversas garrafas de vinho e uísque.

O depoimento mais aguardado do dia foi o de Joana Sanz, esposa de Daniel Alves, que durou menos de dez minutos. Segundo ela, o marido chegou em casa "muito bêbado, cheirando a álcool", e que tropeçou em alguns móveis até cair na cama.

Ela ainda afirmou que Daniel Alves não mencionou relação com nenhuma mulher e apenas disse que "saiu com amigos".

Ainda foram ouvidos 12 policiais que trabalharam diratamente no caso. Segundo os policiais que tiveram contato direto com a vítima no dia do ocorrido, ela estava "incapaz de falar e muito nervosa, apesar de medicada".

Por fim, foram ouvidos um sócio, um auxiliar e o gerente da boate Sutton. Robert Massanet, um dos sócios, contou que a vítima afirmava que ninguém acreditaria nela.

"Falou que entrou no banheiro de forma voluntária, mas que depois quis sair e não conseguiu. Perguntei se havia acontecido algo mais grave, e ela disse que sim. Perguntei se havia tido penetração, e ela disse que sim", disse Robert.

Já o gerente do estabelecimento afirmou que Daniel Alves havia "fumado ou bebido algo" e não estava no seu estado habitual.

Daniel alves será ouvido nesta quarta-feira (7), após todas as testemunhas. Segundo apuração do UOL, o jogador deve afirmar que estava embriagado e que não se lembra do que aconteceu.

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