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Fatos & Pitacos: a ciumenta equilibrada

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Coluna Fatos & Pitacos vai ao ar toda terça-feira no site BNews, por Bruna Varjão  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 13/06/2023, às 11h25 - Atualizado às 14h59   Bruna Varjão


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A ciumenta equilibrada

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Contra DRs sobre o ciúme, Juliana Isnar prefere as atitudes

É ruim ter ciúmes? Para algumas mulheres, faz parte da relação, mas é necessário equilíbrio. A administradora Juliana Isnar, de 35 anos, não esconde: “Sou ciumenta, sim. Mas, não faço o tipo ‘a louca’ de brigar, chamando atenção, fazendo ‘barraco’. “Apenas dou aquela olhada, que significa um ‘se ligue’”, brinca. O que ela espera na relação com o marido é o que, na verdade, todas esperamos: verdade e respeito. A intimidade do casal permite que Juliana manifeste alguma insatisfação apenas com o olhar para ser compreendida. No entanto, ela ressalta. “É preciso dialogarmos, sim, quando necessário, de uma forma geral, sobre nossa relação. O que não acho saudável é fazer ‘DR’ sobre ciúmes. Procuro também reagir com atitudes. Uma vez, no início do relacionamento, ele disse que viajaria à trabalho no final de semana e eu emiti minha passagem junto com a dele, por exemplo. Ao longo dos anos, trouxe o foco para mim e passei a me fortalecer, transparecendo confiança nas situações”.

Separação me fez rever comportamento

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"A maturidade nos deixa mais tranquilas e leves”

O relacionamento vivido hoje pela supervisora de call center Cássia Regina, de 48 anos, é bem diferente dos anos em que viveu enquanto foi casada com outra pessoa. Ela conta que a separação a fez rever determinados comportamentos, sobretudo com relação a determinadas cobranças desnecessárias. “Eu me incomodava com algumas situações, por exemplo: não respondeu uma ligação, atrasou um compromisso. Pegava no pé em alguns momentos por coisas que hoje eu entendo como desnecessárias”. Cássia complementa que acredita que a cobrança é algo comum no relacionamento, mas nem sempre é saudável. “Hoje, tenho um namorado, uma relação de um ano e dois meses, sem cobranças, respeitando um ao outro. A maturidade nos deixa mais tranquilas e leves”.

Maioria das pessoas não sabe se vestir, não gosta, ou não tem paciência

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A consultora Mariana Leal promete oferecer
soluções inteligentes e direcionadas

A consultora de moda Mariana Leal é direta ao afirmar que uma minoria dedica tempo para escolher o que vestir, a partir de conhecimentos sobre a própria personalidade e técnicas de estilo. Embora hoje muitos conteúdos disseminados nas redes tentem entregar dicas de estilo, o trabalho de Mariana promete oferecer soluções inteligentes e direcionadas. “Quando as pessoas falam que não gostam de técnicas que as limite ou que defendem uma moda livre, é porque normalmente têm facilidade em visualizar e construir o look que fica bom, o que não fica, independente do corpo. Mas, muitas pessoas não sabem, não gostam, não têm a mínima paciência. Querem abrir o guarda roupa e já ter a solução pronta para vestir e se sentir bem com aquilo”. A consultora aponta que é preciso conversar e ensinar a aplicabilidade das técnicas para facilitar o dia a dia das pessoas. “Muitas mulheres não curtem moda, mas querem se sentir bem com aquilo que vestem”, conclui.

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Faculdade de medicina me desabrochou

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Maria Alice vive uma nova fase da sua personalidade

O interesse em ajudar as pessoas fez Maria Alice Lopes, de 19 anos, escolher Medicina e viver uma nova fase da sua personalidade. Ela entrou na faculdade aos 16 anos, ainda em dúvida sobre seguir na área da saúde, ou seguir na engenharia, já que sempre teve afinidade com matemática e vem de uma família de engenheiros. No entanto, ela participou de um processo de orientação profissional e seguiu a vocação de cuidar do próximo. Lica, como é chamada, conta como a faculdade ajudou também a ter autoconhecimento para superar a sua timidez. “Quando eu comecei a conhecer as pessoas, percebi que eu teria que me encontrar ali, não teria como passar os próximos seis anos sem ter um amigo”. A relação com os colegas, no dia a dia, foi levando-a a ‘falar mais’. “Realmente sempre fui bem tímida, ainda sou hoje, mas sem dúvidas bem menos que antes! Como entrei na faculdade muito nova, tive que amadurecer um pouco antes da hora para conseguir entender tudo que estava por vir”, acrescenta.

O desafios de mulheres que empreendem


"Instabilidade financeira e o relacionamento com sócios que se revelam
diante da dificuldade são alguns pontos, segundo Paula Ferraz"

A servidora pública e empresária Paula Ferraz, de 35 anos, compartilhou dicas valiosas sobre empreendedorismo. Sabe-se que abrir um negócio implica em riscos e que o caminho nem sempre é constante. Instabilidade financeira e o relacionamento com pessoas que podem se revelar diante de um momento de dificuldade são alguns dos pontos destacados por Paula. Ela também teve sociedades que não deram certo e, além dos negócios, amizades foram desfeitas por falta de compromissos. Para superar algumas dessas questões, ela resolveu seguir por conta própria, com um ateliê de peças em resina. Além disso, o concurso público lhe trouxe a estabilidade que precisava. “Aprendi a lidar comigo. Sabia que empreender estava dentro de mim e que um dia ia acontecer de novo, mas faria tudo sozinha dessa vez”. Hoje, Paula é casada, tem um filho e revela que ‘encaixar um negócio’ nessa nova realidade foi um grande desafio, pela dedicação exigida. Ela ainda concluiu um mestrado em meio a todo esse processo. Quem também tem experiência para compartilhar é Elivia Vergne, 40 anos, proprietária de uma loja de semijoias. Ela já foi dona de uma farmácia, mas teve que fechar as portas pouco tempo depois por conta da pandemia. Para ela, faltou estudar melhor o mercado. Elivia também esteve à frente de uma empresa no ramo de estética, que também encerrou as atividades no período pandêmico. Decidiu, então, empreender num mercado que sempre gostou muito, o de semijoias. Para ela, o empreendedorismo feminino ainda precisa de mais visibilidade. “É necessário inspirar mulheres a empreender, também. Isso me faz acreditar que estou no caminho certo”, conclui.

Classificação Indicativa: Livre

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