Geral
Publicado em 05/04/2011, às 14h00 Fabíola Lima
Luiz Gugé
Aldemis Meira
Para Vanuzia Cerqueira, 42, mãe 8 filhos "criados sob a lona", ressalta ela - essa é uma luta que parece não ter fim, todo ano é a mesma coisa. A gente ocupa fazendas, marca pauta e nada é resolvido. Nossas famílias comem o pão que o diabo amassou”, lamentou.
O grupo que ocupa o prédio do Incra visa a ocupação da fazenda Liberdade em Ibicaraí. Segundo manifestantes, a área já foi liberada pelo proprietário para a venda, mas o órgão recusa-se a fechar o contrato, um processo que já dura mais de 2 anos.
“Na verdade, cada processo é diferente.Neste caso, há uma parceria com outros proprietários o que impede o processo de compra do imóvel, onde foi implantado, em parate da sua área, um condomínio. Não há como prever um tempo de resolução deste tramite", justificou Marcos Nery, superintendente substituto.
A pauta não avançou e às 16h de hoje uma nova reunião será feita para que a o documento seja revisado e os pontos que não estão dentro da governabilidade do Incra sejam identificados e resolvidos. “São mais de 10 mil famílias acampadas em todo o estado e se a presidente Dilma Ruceff pretende mesmo combater a pobreza extrema, ela deveria começar pelas famílias que lutam por um pedaço de terra. Argumentou o coordenado da FBAF.
Fotos: Gilberto Júnior/Bocão News
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