Salvador vai colher os bons frutos desse desafio, diz Bellintani sobre Réveillon

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Próximo ao final da programação do Réveillon de Salvador, o até então secretário de Desenvolvimento, Cultura e Turismo, Guilherme Bellintani, fez as considerações gerais sobre o legado e os desafios de oferecer programações tão diversificadas durante os oito dias de festas.

O desafio, segundo Bellintani, foi propor uma estrutura inovadora por ser em três praças diferentes, com três propostas distintas. "Essa é a parte que não tínhamos certeza de como seria a aceitação, porque migramos de um local para o outro, e com lugares jamais instalados no circuito cultural como a Feira de São Joaquim, que só teve referência positiva", explicou.

A quantidade de pessoas nos locais onde houve os shows é uma excelente resposta do público, segundo ele que agora responde pela secretaria de Educação. A noite da virada, como já esperado, foi o momento de maior adesão das pessoas, sendo estipulado duzentos mil pessoas na Praça Cayru.

Salvador Jazz

"Esta parte do projeto foi a que exigiu maior ousadia, pois não tínhamos noção exata de qual seria a interação do público com a programação". Foi com essa declaração que Bellintani resumiu a expectativa da prefeitura em relação ao novo projeto.

Sobre o estilo musical adotado, onde as bandas do cronograma eram especializadas em música instrumental, o gestor da Saltur ressaltou os movimentos de música alternativa em Salvador que necessitavam deste destaque.

"A música instrumental é realidade em vários movimentos em Salvador, o que faltava era um projeto que reunisse tudo isso numa única proposta. Bandas como Rumpilezz e Neojibá fazem shows em diversos locais do mundo, e são analisados por críticas especializadas. O grande público de Salvador precisa conhecer essas produções de tamanha qualidade", ressaltou.

Ainda segundo Bellintani, o Farol da Barra recebeu cerca de 20 mil pessoas em cada noite do evento (2, 3 e 4).