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Mais um brasileiro tem pedido de clemência negado na Indonésia

Publicado em 21/01/2015, às 08h06   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Assim como o brasileiro Marco Archer, outro brasileiro será condenado a morte, na Indonésia. Desta vez, o governo negou o pedido de clemência que havia sido feito pelo Ministério das Relações Exteriores, ao brasileiro Rodrigo Gularte. O brasileiro foi detido em 2004 e condenado por tráfico de drogas a pena de morte.

O Itamaraty esclareceu que continuará acompanhando o caso de Gularte até esgotar todas as alternativas para tentar livrar o brasileiro da morte. A porta-voz do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, pediu nesta terça-feira (20) a suspensão da aplicação da pena de morte para punir o tráfico de drogas na Indonésia, que executou seis prisioneiros por fuzilamento no último fim de semana ignorando apelos internacionais.

Em comunicado divulgado no mesmo dia, o escritório da ONU para Direitos Humanos se diz “preocupado com o uso contínuo da pena de morte para o tráfico de drogas” na Indonésia e em outros países do sudeste asiático, como Vietnã, Malásia e Cingapura. A jurisprudência internacional para direitos humanos só a prevê para crimes contra a vida. A ONU pede que a Indonésia interrompa as execuções e faça uma revisão de todos os requisitos que possam permitir a conversão das penas.

A ONU se diz preocupada com o respeito aos processos dos outros 60 condenados por tráfico no corredor da morte naquele país, como o brasileiro Rodrigo Gularte. Isso porque o presidente indonésio já adiantou que rejeitará todos os pedidos de clemência. Essa postura, diz a ONU, viola uma convenção internacional, da qual a Indonésia é signatária, que estabelece o direito de apelação.

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