O "Beijaço Gay" , ato contra a homofobia, reuniu cerca de 150 pessoas, nesta quarta-feira (27), em frente ao gramado da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no campus Pampulha, em Belo Horizonte.
Universitários e simpatizantes da luta pela diversidade sexual marcaram um ponto de encontro pela internet. Alguns casais homossexuais cumpriram o combinado e deram beijos em protesto contra o preconceito.
Na concentração, os idealizadores falaram sobre a intenção do ato simbólico promovido após uma denúncia recente de agressão contra homossexuais dentro do campus. “A gente espera que seja um incentivo para quem ainda tem vergonha de se beijar em público”, falou Isadora Lima (21), que estuda psicologia na UFMG.
Um grupo de estudantes do curso de publicidade levantou cartazes com a mensagem ‘#eu sou gay’. Os integrantes do grupo não se definiram como homossexuais e disseram que a mensagem é de apoio. “Viemos trazer a mensagem de tolerância. Ao dizer ‘eu sou gay’ estamos assumindo o compromisso com a diversidade”, falou Jullie Utsch (18).
”Não é para chocar é para responder de uma forma diferente, com afetividade, a atitudes de homofobia”, falou Marcos Antunes (17).
Logo após o ato, a universidade informou por meio de uma assessora de imprensa ‘que é radicalmente contra a homofobia e que apoia o ato realizado no campus. Ainda segundo a assessora, que acompanhou o desfecho do ‘Beijaço Gay’, uma comissão dentro da universidade já ouviu um casal masculino, que denunciou ter sido vítima de agressão física durante uma calourada no campus.
Sobre este caso de violência que incentivou a manifestação, a UFMG informou que procede com as apurações que devem ser concluídas num prazo de 30 dias, a contar da abertura da sindicância no dia 15 abril. O prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.
Informações do G1
