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Protesto contra preço do combustível para Posto Escola

Imagem Protesto contra preço do combustível para Posto Escola
Motoristas abastecem de R$ 0,10 a R$ 0,50 e exigem cupom fiscal  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/04/2011, às 15h57   Fidelis Tavares



Fotos: Fidelis Tavares / Bocão News
Proprietários de carros particulares fazem protesto chamado "Na mesma moeda", contra o alto preço dos combustíveis, praticados pelos postos. O evento ocorre na tarde deste sábado (30), no Posto Escola da bandeira BR, na Avenida Tancredo Neves, saída do Stiep, em frente à loja de materiais de construção Dismel.
Um dos líderes do protesto, pediu para ser identificado por ‘Mister-X’, informou que o  movimento foi organizado pelas redes sociais Facebook, Orkut e Twittrer. Segundo ele, os carros saíram em carreata do supermercado Extra da Avenida Paralela e pararam no posto para formalizar o protesto.
A ideia do protesto é que os carros abasteçam com valores que vão de R$0,10 a R$ 0,50. Eles exigem nota fiscal e cobram do frentista que seja realizado o teste para comprovar que o combustível não é adulterado.
“Mais adeptos estão chegando e para apoiar nosso protesto”, confirma Joel Oliveira, que informou sobre a intenção do movimento que é de "fazer com que o posto não ganhe dinheiro. As pessoas estão sentindo no bolso o custo do combustível e essa é a nossa forma de protestar".

Integrantes do movimento contra o preço dos combustíveis afirmam que a gasolina é exportada a países do como a Argentina a R$ 0,60, não justificando o valor cobrado nas bombas de combustíveis pelo país. O mesmo argumento pode ser conferido no vídou que está postado no you tube que reproduzimos abaixo.
Posto - A reportagem tentou falar com os frentistas do Posto Escola, mas sem sucesso. O responsável disse não poder falar pela empresa, apenas confirmou que o posto é da distribuidora Petrobras. 

O engenheiro Reginaldo Souza, ficou surpreso ao chegar ao posto para abstecer o carro. Ele disse apoiar o movimento, mas sugere aos manifestantes que se combine outra forma de protesto. "Vocês podem, por exemplo, escolher a semana e a bandeira do posto, assim ninguém abastece nos postos da bandeira tal, na semana tal e faz o rodízio", assim acredita Souza vai forçar os postos a baixarem os preços.

Os manifestantes disseram que isto é só o início. "Faremos outros potestos e continuaremos a nos organizar pelas redes sociais, em conjunto com os movimentos dos otros estados", confirma Mister-X.

Evento similar aconteceu no dia 21 deste mês em várias capitais. Veja o vídeo    

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